Opinião
Acordo Climático de Paris ganha ampla adesão na ONU
Mais de 160 países assinaram na ùltima sexta-feira (22) o Acordo Climático de Paris, instrumento que busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa no planeta.
Chefes de Estado e de Governo, vice-presidentes e ministros dos cinco continentes subscreveram o documento adotado em dezembro passado na capital francesa, motivados pela necessidade de manter a elevação das temperaturas abaixo dos dois graus Celsius.
Em um cenário preparado para a ocasião, os presidentes subscreveram a iniciativa acompanhados por 197 crianças, a mesma quantidade de membros da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática (CMNUCC).
A cerimônia desta sexta-feira converteu o Acordo Climático de Paris no instrumento com maior número de adesões em seu primeiro dia de aberto à assinatura, deixando atrás o recorde de 119, fixado em 1982 em Montego Bay, Jamaica, pela Convenção do Direito do Mar.
Antes do protocolo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente da Assembleia Geral, Mogens Lykketoft, e vários chefes de Estado expressaram a importância do instrumento e de traduzir em fatos concretos o acordo.
Entre os líderes mundiais que intervieram no segmento de instalação, estiveram os presidentes da Bolívia, Evo Morales; Brasil, Dilma Rousseff; e Peru, Ollanta Humala.
Segundo o estabelecido, o Acordo de Paris ficará ativado 30 dias após a assinatura de pelo menos 55 dos 197 membros da CMNUCC, responsáveis por 55% das emissões globais de contaminantes.
Prensa Latina