Resistência

Em comunicado de imprensa, o secretário-geral do Partido Comunista da Argentina, Patricio Echegaray, repudiou energicamente as ações contra o governo do Brasil, impulsionadas por setores reacionários da economia, da política e do Poder Judiciário, com amplo aval dos Estados Unidos e suas agências.

O secretário-geral do PCA assinalou também que a ação é claramente potencializada pela visita de Obama à Argentina elogiando o governo de Macri, e pela monstruosa comitiva com indubitáveis fins conspirativos que o acompanha”.

O líder máximo do PCA igualmente afirmou que estas manobras estão “destinadas a golpear tanto o governo brasileiro como os governos latino-americanos que levaram adiante políticas antineoliberais”. Motivo pelo qual expressou sua solidariedade com “a presidenta Dilma Rousseff, com o ex-presidente Lula da Silva, com o PT e em particular com os camaradas do PCdoB”.

Ao mesmo tempo, adiantou que a deterioração da democracia no Brasil repercutirá negativamente na situação de sua economia, e “os argentinos não podemos ser alheios à sorte de quem, além dos laços históricos, culturais e afetivos que nos unem, é nosso principal parceiro comercial”.

De igual maneira, Echegaray expressou que a batalha que se luta no Brasil é um capítulo fundamental para o futuro de todo o processo latino-americano, por isso “convocamos que se mobilizem e se manifestem em defesa do governo de Dilma e Lula”.

Finalmente, Patrício Echegaray fez um chamamento pela realização de “atos nas fábricas, nos bairros, mobilizações na Embaixada, ações que devemos organizar em uma atitude solidária, latino-americanista e anti-imperialista”.

Fonte: Escritório de Imprensa do PCA