Opinião
Parlamento iraniano aprova moção condenando os EUA por corte de verbas à ONU
Os legisladores do Irã aprovaram moção condenando os Estados Unidos por cortar fundos financeiros à Agência da ONU para Refugiados Palestinos no Oriente Médio (URNWA) e qualificaram essa atitude como um novo crime, informou na terça-feira (4) a imprensa local.
A suspensão da contribuição à URNWA é um novo crime de Washington contra os palestinos e uma violação clara de seus direitos, apontou o diretor-geral para Assuntos Internacionais do parlamento iraniano, Hosein Amir Abdolahian. A medida contra a agência humanitária evidencia a natureza criminosa do presidente estadunidense, Donald Trump, contra o povo oprimido da Palestina e uma clara violação dos direitos dos refugiados, precisou.
Na sexta-feira passada, o Departamento norte-americano de Estado deixou de dar toda a contribuição a esse organismo de assistência por considerar que é uma operação irremediavelmente frustrada.
Em 2017, os Estados Unidos contribuíram com quase um terço de todo o orçamento total da URNWA, de pouco mais de 1.120 bilhão de dólares.
E agora, ao eliminar essa contribuição, o também secretário-geral da Conferência em Apoio à Intifada denunciou que os EUA protegem os crimes de Israel e pioram a situação humanitária de 5.4 milhões de palestinos refugiados no Líbano, Jordânia, Síria, Gaza e Cisjordânia.
Os motivos para a decisão antipalestina de Trump, segundo os analistas, sustentam-se em sua obsessão de fragilizar a Resistência palestina e obrigá-la a aceitar o chamado plano de paz do assessor presidencial Jared Kushner, genro do magnata, ao qual chamam de Acordo do Século.
Resistência, com Prensa latina