Resistência

Organizações sociais bolivianas confirmaram nesta segunda-feira (13) sua participação em uma mobilização pacífica na próxima semana com o objetivo de condenar a campanha de mentira de 21 de fevereiro.

No dia 21 de fevereiro de 2016, políticos da oposição e meios de comunicação uniram esforços para desacreditar a imagem de Evo Morales e desta maneira distorcer a vontade popular nas urnas.

Como resultado da campanha de mentiras, por uma apertada diferença (51% a 49%) o NÃO se impôs no referendo que considerava a possibilidade de habilitar – nesse momento – o presidente para as eleições de 2019.

O líder da Central dos Trabalhadores do Departamento de Santa Cruz, Rolando Borda, recordou que esta data constitui um símbolo da manipulação mais grava na Bolívia, para impedir a reeleição de Evo Morales nas eleições presidenciais de 2019.

Segundo Borda, a oposição pretende bloquear a continuidade do processo de mudança impulsionado por Morales e a consolidação da agenda patriótica 2025.

Este programa inclui pontos muito importantes como a erradicação da pobreza, a universalização dos serviços básico na saúde, a industrialização dos recursos naturais e a soberania alimentar.

Borda informou que uma centena de organizações sociais e grupos de cidadãos ligados ao Movimento ao Socialismo se concentraram na via principal do Plano Três Mil, no departamento de Santa Cruz, para convocar a cidadania a participar da Marcha Pacífica de 21 de fevereiro.

Borda informou também que camponeses e plantadores de cana assistiram a concentração com o objetivo de demonstrar seu apoio ao processo de mudança e seu rechaço a manipulação da direita.

Fonte: Prensa Latina, tradução da redação do Resistência