Venezuela
Ministro venezuelano destaca unidade de forças progressistas
O vice-presidente de Comunicação, Cultura e Turismo, Jorge Rodríguez, destacou, nesta segunda-feira (19) a unidade das forças progressistas e da esquerda nas eleições presidenciais de 20 de maio.
Durante uma entrevista, na noite de domingo (18), no programa Al Discubierto na Venevisión, o Ministro da Informação declarou que “o chavismo está mais unido do que nunca”, ao contrário do que ocorre com as forças da oposição.
Rodríguez destacou a força do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o grupo mais poderoso jamais visto na história da América Latina, e ressaltou que, juntamente com o movimento unificador “Somos Venezuela”, que qualificou como um aglutinador de outros movimentos, fortalece a candidatura do presidente Nicolás Maduro.
Durante a sua apresentação na noite de domingo, o político abordou a divisão nas alas da direita. “Uma das grandes tragédias da política venezuelana é que a oposição, além de mentirosa, não consegue resolver seus conflitos”, afirmou.
Rodríguez assegurou que a criação da Frente Ampla de oposição, nada mais é do que a Coordenação Democrata e a Mesa Redonda da Unidade Democrática, sob outra denominação.
Por outro lado, denunciou as ações no país do Encarregado de Negócios da embaixada dos Estados Unidos, Todd Robinson, que visitou os líderes da oposição Henry Ramos Allup, Manuel Rosales, Henry Falcón “um a um”, e a cada um deles orientou que não poderiam participar das eleições de 20 de maio.
O ministro reiterou que nas negociações na República Dominicana entre o Governo Bolivariano e partidos de oposição foi assinado um acordo preliminar que está em mãos do presidente Danilo Medina. As partes envolvidas concordaram em todos os pontos do documento, só ficando pendente fechar a data para as eleições.
O Ministro da Comunicação e da Informação falou também sobre o pedido de acompanhamento das eleições de 20 de maio por organizações internacionais e assegurou que o pedido feito à ONU atende à demanda de ter observadores imparciais, uma vez que a União Europeia, que vinha acompanhando processos anteriores, após as sanções impostas ao país, não pode mais ser considerada como tal.
“Que venha quem quiser vir, para que aprendam como são feitas as eleições em uma verdadeira democracia”, pontuou.
Em outro momento de suas declarações, o ministro assegurou que a prosperidade econômica chegará ao país após as eleições. As ações que estão sendo tomadas neste momento na economia e que serão aprofundadas após as eleições levarão a uma situação de prosperidade econômica na Venezuela, e isso não será em longo prazo.
Destacou a criação do Petro como uma das ações para enfrentar a guerra econômica, e disse que o presidente Maduro fará anúncios relacionados a cripto moeda venezuelana nos próximos dias.
Fonte: Prensa Latina, tradução de Maria Helena De Eugênio para o Resistência