1918-2018
Maldita seja a guerra, construamos a paz!
O dia 11 de novembro deste ano marca o centenário do armistício que pôs fim a uma das mais trágicas carnificinas da história da humanidade – a primeira Guerra Mundial, conflito que provocou milhões de vítimas e incontáveis destruições.
Na passagem deste dia, as forças democráticas e amantes da paz rendem homenagem às vítimas e tentam extrair as lições sobre as causas que conduziram àqueles terríveis acontecimentos, para defender hoje com maior força e razão os valores da civilização, as liberdades, a autodeterminação dos povos, a democratização das relações internacionais, a paz mundial. O mundo contemporâneo é carregado de graves conflitos e perigos. É necessário agir para evitar as guerras, impedir as agressões das potências imperialistas aos povos e salvar a humanidade da ameaça de destruição.
O Movimento pela Paz da França, membro do Conselho Mundial da Paz, lançou nesta ocasião o manifesto “Maldita seja a guerra, construamos a paz”, que recolhe a adesão de todos aqueles que se engajam em campanhas pela paz mundial e a solidariedade com os povos agredidos pelo imperialismo. Leia a íntegra.
“Nós, mulheres e homens de todos os continentes, favoráveis ao desenvolvimento de uma cultura de Paz, sabemos que para o futuro da humanidade não há outro caminho senão a Paz.
Sabemos também que a paz é uma construção que requer constantemente a ação de cidadãos, povos e Estados.
Por isso, diante dos perigos para a paz, constituídos por uma globalização que faz com que as pessoas suportem a carga do gasto militar excessivo; pelas armas nucleares que ameaçam a sobrevivência da humanidade e a mudança climática, fazemos um chamado a todas as mulheres e todos os homens do mundo para que se mobilizem pela paz e exijam de todos os líderes políticos, autoridades eleitas, chefes de Estado e chefes de instituições internacionais, que atuem em favor das medidas de desarmamento (especialmente nuclear), da proteção do planeta, do respeito aos direitos humanos e da educação para a cultura de paz de acordo com a Carta das Nações Unidas.
Cem anos depois do armistício de 11 de novembro de 1918, dizemos: Maldita seja a guerra, construamos a paz!”
Resistência, com Mouvement pour la Paix