Resistência

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou nesta quinta-feira (21) que o diálogo é fundamental para reforçar a soberania e defender a paz do país.

“Passamos em revista o positivo do diálogo, do intercâmbio de opções e propostas, agradeço todo o esforço que estão fazendo o secretário da Unasul e os ex-presidentes, desta forma vai-se abrindo o caminho para o que tem de ser consolidado, um processo de diálogo político sobre os temas fundamentais dos venezuelanos”, disse, depois de reunir-se com representantes da União de Nações Sul-americanas (Unasul), no Palácio de Miraflores, em Caracas.

Maduro agradeceu a Ernesto Samper pela dedicação aos temas da América Latina e a mensagem que sempre leva em defesa da paz e da união do Continente, assim como o esforço realizado pelos ex-presidentes.

“Foi uma conversação muito boa com o secretário geral, com os ex-presidentes José Luís Rodríguez Zapatero (Espanha), Martín Torrijos (Panamá) e Leonel Fernández (República Dominicana), que estão em uma jornada intensa de diálogo pela paz da Venezuela, tiveram 48 horas de reuniões com as delegações da oposição venezuelana e do governo”, indicou.

Por sua parte, o secretário geral da Unasul, Ernesto Samper, agradeceu em nome do organismo que representa a oportunidade de poder constatar a vontade de diálogo na Venezuela.

“Temos auscultado esta vontade de diálogo, cremos que há um sentimento majoritário em favor desta opção para que a Venezuela vá adiante, nós não pretendemos substituir os venezuelanos, queremos facilitar as condições para que se estabeleça o diálogo”, assinalou.

Nesse sentido, acrescentou que os esforços que estão sendo feitos estão avançando pelo bom caminho. “Renovamos nossa disposição para que as equipes da Unasul possam ajudar ao bom êxito desses programas que todos os venezuelanos desejam e esperam”.

Por último, Samper ressaltou que tem encontrado aceitação nas partes para a tarefa de facilitação e que o apoio e o acompanhamento pelo Vaticano, “é uma boa notícia, que nos vai enriquecer espiritual e politicamente”.

Fonte: Correo del Orinoco