Venezuela

Maduro acusa a oposição de promover intervenção na Venezuela

19/01/2017

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta quarta-feira (18) a oposição nacional e a direita internacional de tentar desestabilizar a nação para propiciar a ingerência e intervenção no país.

“Não temos outra opção que não seja fazer esforço para levar nossa verdade por todo o mundo, devido às campanhas originadas nos Estados Unidos e outros centros de poder para desvirtuar as conquistas da Revolução Bolivariana”, declarou no Palácio de Miraflores (sede do Governo).

O chefe de Estado assegurou que a liderança da Assembleia Nacional (maioria opositora) e setores extremistas da direita internacional não têm um projeto político para a Venezuela, mas ambicionam o poder para espoliar o país de todas as suas riquezas com medidas neoliberais.

“Seu objetivo não é eliminar Maduro, é destruir o exemplo de nosso processo, que enfrenta todos os problemas sociais e econômicos para proteger o povo”, sublinhou em uma entrevista coletiva de imprensa da qual participaram jornalistas de mais de 40 meios de comunicação nacionais e internacionais. .

“Querem criar matrizes de opinião que conduzam a sanções, ameaças e ações violentas contra os venezuelanos”, considerou.

Afirmou que “apesar dessa política, seguiremos trabalhando pelo crescimento do país, que cada vez tem mais cidadãos conscientes dos objetivos da gestão governamental e comprometidos com o legado do líder da Revolução Bolivariana, comandante Hugo Chávez (1954-2013)”.

“Trabalharemos e denunciaremos a todos os opositores violentos que, em nome da democracia ou das diferenças políticas, freiam o desenvolvimento do país e inclusive promovem a ingerência e os intervencionismos em sua própria pátria”, disse ele.

“Está à vista a nossa gestão de 2016: as medidas para alcançar o preço justo do petróleo bruto, a modificação do sistema monetário para proteger a moeda bolívar (moeda nacional), o aumento dos aposentados, a construção de casas e cada um dos programas desenvolvidos”, concluiu.

“Os grandes meios de comunicação não refletem estas realizações, mas chegará o momento em que não terão outra opção que dizer a verdade porque continuaremos trabalhando duro, seguiremos nosso ritmo para que a Venezuela retome o caminho da prosperidade econômica e fortaleça cada vez mais seus programas sociais”, finalizou.

Resistência, com Prensa Latina, tradução de Luci Nascimento

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