Maduro: Em 6 de dezembro, o povo de Chávez vai vencer
O presidente da República da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou neste domingo (8) a participação maciça do povo revolucionário no ensaio organizativo prévio às eleições parlamentares de 6 de dezembro, que incluiu a instalação de 14.500 pontos vermelhos em que a militância chavista checou e ajustou a máquina de mobilização para o dia das eleições.
Depois de uma jornada que começou às 7h00 da manhã em todo o país, Maduro manifestou por telefone à Rede Venezuelana de Televisão que a vitória é o caminho do povo de Chávez.
“Hoje se vê o rosto da vitória, hoje se respira a vitória nas ruas da Venezuela, e quando dizemos que em 6 de dezembro Chávez vai ganhar, é porque a pátria vai ganhar, o futuro vai ganhar, a juventude vai ganhar, nosso povo vai ganhar”, afirmou.
“Nós somos homens e mulheres que estamos no caminho da Constituição e tudo o que digo é nos marcos da Constituição. Que ninguém se surpreenda em 6 de dezembro, este povo que está ali com seu sorriso, com sua esperança, vai ganhar”, afirmou.
O presidente sublinhou que as forças revolucionárias têm moral para conclamar à mobilização, em nome de “todos os caminhos insurreccionais, de batalha, de luta do movimento popular bolivariano revolucionário de quase 200 anos, que tomou a decisão de ir ao caminho eleitoral pacífico fazer uma revolução, e o fazemos com nosso comandante Chávez à frente como guia, inspiração e líder”.
Nicolás Maduro ressaltou a experiência que as forças revolucionárias têm na batalha eleitoral, das ideias, dos valores, “e além disso a grande força moral que nos dá o fato de termos a verdade, a razão, lutar pelos ideais mais elevados desta pátria. Por isso, (…) temos os argumentos e uma obra a defender em todos os campos da vida humana”.
Defesa das conquistas sociais
Durante sua reflexão, o presidente se referiu à defesa das conquistas sociais, que nos últimos 15 anos garantiram os direitos fundamentais do povo.
Por isso, criticou a atuação dos deputados da direita na Assembleia Nacional (AN), que se negaram a aprovar recursos para a construção de casas da Gran Misión Vivienda Venezuela (o programa governamental de construção de moradias), e também negaram recursos para o pagamento de pensões do Instituto Venezuelano de Seguros Sociais, para citar apenas dois casos.
Neste sentido, assinalou que a participação da direita na AN “foi nula, negativa. Não propuseram nem um projeto de lei sequer em quatro anos, não propuseram nem um projeto de lei para ninguém neste país”, reprovou.
Maduro destacou a obra social que a revolução tem que defender nos campos da educação e da saúde pública. “Estamos cobrindo 83% de nosso povo com ambulatórios do projeto social Barrio Adentro, que precisa ser aperfeiçoado, e agora com as Bases de Missões Socialistas estamos chegando a muitos mais lugares, com os médicos, os remédios, a atenção primária”, comemorou.
Diante do próximo ensaio de mobilização eleitoral, previsto para 22 de novembro, e nas vésperas das eleições parlamentares, o mandatário nacional exortou a militância do Grande Polo Patriótico a ir “até o último rincão da pátria para despertar corações e dizer a verdade”.
“Esta jornada é para que nosso povo vá envolvendo-se. Esta campanha deve ir do menor ao maior, conquistando corações, construindo a grande máquina eleitoral. É preciso ir das dificuldades à vitória, este é o caminho”, conclamou.
Com Agência Venezuelana de Notícias; tradução do Blog da Resistência