Palestina

Israel assassinou 167 palestinos na faixa de Gaza desde 30 de março

11/08/2018
Milhares de palestinos protestaram contra as medidas repressivas impostas pelos israelenses em Al-Aqsa (Jerusalém Leste ocupada) Foto: PressTV

O exército israelense assassinou 167 palestinos e feriu mais de 18 mil desde o início da Grande Marcha do Retorno, em 30 de março último, informou neste sábado (11) o Ministério da Saúde da Palestina.

As estatísticas foram atualizadas depois que três civis foram abatidos a tiros na véspera pelas forças israelenses, durante as manifestações na fronteira da Faixa de Gaza com o Estado sionista.

Entre as vítimas fatais há um médico, com o que o número total de profissionais da saúde assassinados por Israel chega a três, disse o Ministério.

A instituição palestina assinalou igualmente que entre os feridos, muitos dos quais por inalação de gás lacrimogeneo, 370 são médicos; o informe destaca ainda que 70 ambulâncias foram danificadas.

O Ministério da Saúde palestino detalhou que a julgar pelos graves ferimentos infligidos às pessoas, o exército israelense disparou na sexta-feira (10) com a intenção de matar.

Entre os 307 feridos desta sexta-feira, 28 eram crianças, cinco eram médicos e dois jornalistas. Cinco desses feridos seguem em estado crítico.

As manifestações, que se realizam toda sexta-feira desde o dia 30 de março deste ano exigem que se ponha fim ao bloqueio marítimo e terrestre do Estado sionista israelense contra a Faixa de Gaza, que já dura quase 12 anos.

Os organizadores da Marcha do Retorno também exigem o direito de regressar às terras palestinas ocupadas por Israel depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Resistência, com Prensa Latina

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