Resistência

Começou nesta terça-feira (21) em Teerã, capital iraniana, a Sexta Conferência Internacional de Apoio à Luta do Povo Palestino, com a participação de delegações de mais de 80 países, assim como delegações parlamentares e juvenis, organizações não governamentais e forças da resistência.

En sua intervenção de abertura, o líder da revolução islâmica do Irã, Ali Khamenei, disse que as forças que criaram o Estado sionista estão por trás das discórdias que desgastaram os povos do Oriente Médio e dos complôs dos inimigos que impõem guerras sobre os povos da região.

Khamenei disse que várias intifadas (rebeliões palestinas) e atos de resistência permitiram alcançar objetivos muito importantes e que a luta deve continuar “até a libertação total da Palestina”,

A conferência se realiza num momento em que o novo presidente americano, Donald Trump, optou por uma posição dura diante de Teerã e um apoio aberto a Israel.

O Irã apoia as forças da resistência palestina e libanesa. Khamenei lembrou que a resistência a Israel havia permitido a libertação do sul do Líbano em 2000 e de Gaza em 2005, após a retirada de Israel.

“A libertação do sul do Líbano e de Gaza constitui uma etapa importante no caminho rumo à libertação da Palestina e permitiu reverter o processo de expansão geográfica do regime sionista”, declarou o aiatolá. Sem isso, “o regime sionista teria tomado territórios no Egito, na Jordânia, Iraque e no Golfo Pérsico”, acrescentou.

Por sua parte, o presidente da Assembleia Consultiva Islâmica Iraniana, Ali Larijani, disse em seu discurso que o povo palestino “está sofrendo uma dupla opressão” do Estado sionista “que está tratando de atiçar a situação na região, oferecendo apoio às organizações terroristas extremistas”.

Com agências