China
Iniciativa anticorrupção da China ganha confiança do povo
Mais de 70 mil funcionários de ou acima de nível distrital foram investigados por suspeita de corrupção desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh) em 2012, informou o mais alto órgão anticorrupção do PCCh no sábado.
A campanha anticorrupção continua ganhando ímpeto e recebe elogios do público, de acordo com uma declaração no site da Comissão Central para a Inspeção Disciplinar (CCID) do PCCh.
Há cinco anos, a nova liderança da China lançou uma campanha anticorrupção de alto nível, que liderou a queda de um número de funcionários de alto escalão, conhecidos como “tigres”, e de níveis hierárquicos mais baixos, conhecidos como “moscas”, que servem nos níveis de base.
Entre os tigres caídos na campanha, estão Zhou Yongkang, ex-membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCCh; Bo Xilai, ex-chefe do PCCh do Município de Chongqing; Xu Caihou e Guo Boxiong, ex-generais e vice-presidentes da Comissão Militar Central; e Ling Jihua e Surong, ex-vice-presidentes do supremo órgão de consulta política da China.
De acordo com a CCID, 1,34 milhão de funcionários de nível de aldeia e 648 mil membros do PCCh nas áreas rurais foram punidos durante o período.
A China também trabalhou com a comunidade internacional, através da campanha de perseguição Sky Net e outras operações, para procurar os suspeitos de corrupção que fugiram ao exterior.
Até o final de agosto, 3.339 foragidos foram presos em mais de 90 países e regiões, 628 dos quais eram funcionários. Cerca de 9,36 bilhões de yuans (US$ 1,41 bilhão) foram recuperados, informou a CCID.
Entre os maiores 100 foragidos sob alerta vermelho da Interpol, 46 foram presos, segundo o órgão.
Em meio à alta pressão, o número dos funcionários corruptos que fugiram ao exterior registrou uma queda em 2016. Um total de 19 suspeitos foragidos saiu da China em 2016, em comparação com 31 em 2015 e 101 em 2014.
Até o final de 2016, 155,3 mil violações contra o código de conduta de oito pontos sobre a frugalidade e ligações estreitas com as massas foram investigadas. Entre as violações, 78,2% ocorreram em 2013 e 2014, 15,1% ocorreram em 2015, e 6,7% em 2016, o que indicou uma queda consecutiva.
Uma pesquisa do Departamento Nacional de Estatísticas mostrou que 92,9% dos chineses estiveram satisfeitos com as campanhas anticorrupção em 2016, 17,9 pontos percentuais a mais que em 2012.
Fonte: Agência Xinhua