ONU
Informe confirma impacto negativo da ocupação da Palestina por Israel
Um informe das Organização das Nações Unidas divulgado nesta quinta-feira (12) confirma o impacto negativo e a vulnerabilidade que provoca nas comunidades palestinas a colonização israelense da Cisjordânia mediante a expansão dos assentamentos.
O estabelecimento e a contínua expansão desses assentamentos, em contradição com as leis internacionais, privam os palestinos de suas propriedades e meios de vida, restringem o acesso a serviços e aumentam a demanda por assistência externa, afirma o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Em um relatório mensal sobre a situação humanitária nos territórios ocupados, o Escritório considerou que exciste uma apropriação ‘de fato’ de terras palestinas, fenômeno acompanhado da violência.
O OCHA ilustrou o cenário na Cisjordânia com os casos das colônias Nahliel e Talmon estabelecidas em 1984 e 1989, respectivamente, e uma população de 4.400 pessoas.
Enquanto os limites oficiais fixados por Israel rondam os seis quilômetros quadrados, a área real controlada por colonos é quase 2,5 vezes superior, aproximadamente 15 quilômetros quadrados, apontou.
A expansão implica a presença israelense em povoados palestinos como Beitillu, Ras Karkar e Al Janya, entre outros.
No final de 2016, o Conselho de Segurança da ONU condenou a colonização dos territórios palestinos ocupados e exigiu seu fim.
A construção de assentamentos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Leste, é considerada um dos principais obstáculos para a mundialmente reivindicada solução dos dois Estados.
Prensa Latina