Resistência

O governo venezuelano reafirmou nesta quinta-feira (30/11) seu total apoio às investigações feitas pelo Ministério Público (MP) no setor petrolífero, que conduziram à detenção de Eulogio del Pino, ex-ministro do Petróleo, e Nelson Martínez, ex-presidente de Petróleos da Venezuela (Pdvsa), ambos acusados de delitos de corrupção.

“O governo bolivariano de Nicolás Maduro respalda vigorosamente as ações empreendidas pelo MP contra as máfias corruptas enquistadas em nossa indústria petrolífera”, expressou o ministro para a Comunicação e a Informação, Jorge Rodríguez.

Através de uma série de mensagens publicadas na rede Twitter, Rodríguez informou que o governo nacional foi o principal interessado em desmantelar as máfias presentes na empresa estatal que gera a principal receita em divisas ao país e, com isso, o maior sustento do povo venezuelano.

“Desde há tempos, diante dos indícios preocupantes, solicitamos uma investigação profunda de desmantelamento e ação da justiça contra essas máfias. Que fique claro que quem infringir seu juramento de lealdade e violentar a confiança depositada pelo governo bolivariano, será castigado pela justiça”, enfatizou.

O ministro enviou uma mensagem de felicitação e apoio aos trabalhadores da Pdvsa, que em todo momento manifestaram ao governo nacional que estão comprometidos com o trabalho que desenvolvem.

“Junto aos heroicos trabalhadores da Pdvsa, na última terça-feira (28/11), o presidente da República, Nicolás Maduro, pediu a sua classe operária apoio a estas medidas, e tornou sua a palavra de ordem dos trabalhadores decentes do país: Limpeza na Venezuela!”, expressou em outra mensagem.

O procurador geral da República, Tarek William Saab, informou ao país sobre a detenção de ambos os ex-funcionários.

No caso de Nelson Martínez, Saab especificou que foi preso por sua suposta vinculação com a assinatura do contrato de refinanciamento de dívida da Citgo Petroleum Corporation, processo que se realizou sem o conhecimento do governo.

Quanto a Del Pino, o procurador detalhou que sua prisão ocorreu por sua suposta vinculação com a rede de corrupção da empresa mista russo-venezuelana Petrozamora, no estado de Zulia.

Resistência, com Agência Venezuelana de Notícias