América Latina
Governo e Forças Armadas da Venezuela denunciam planos de desestabilização
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira (18) que o governo dos Estados Unidos pretende aplicar novos ataques contra a soberania de seu país.
Para desenvolver suas ações, a Casa Branca conta com a colaboração do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, assinalou o chefe de Estado em pronunciamento que fez no município de Guanta, no estado de Anzoátegui.
Também na quarta-feira, reuniram-se na sede do Departamento de Estado norte-americano durante três horas o secretário-geral da OEA e o chefe do Comando Sul, general John Kelly. “Sei do que falaram, têm uma obsessão com a Venezuela porque não puderam com a Revolução”, expressou Maduro.
Igualmente, o presidente indicou que o Decreto de Estado de Exceção e de Emergência Econômica, assinado na semana passada e publicado na última segunda-feira (16) no Diário Oficial, garante a proteção e a estabilidade do povo, diante das ações orquestradas pela direita, através da guerra não convencional.
O mandatário detalhou que esse instrumento legal dá ao Executivo Nacional o poder constitucional necessário para proteger o povo em todo o território nacional e em todas as circunstâncias.
Por esta razão, Maduro exortou a respaldar e defender este novo decreto, que a direita na Assembleia Nacional pretende negar, com a finalidade de continuar as investidas contra a população e assim conseguir uma intervenção por parte do governo estadunidense.
Quero uma vez mais pedir apoio do povo da Venezuela, das pessoas que trabalham, dos patriotas, dos revolucionários, dos bolivarianos, dos chavistas, das pessoas nobres, pedir todo o apoio ao decreto de proteção da paz que emiti constitucionalmente para enfrentar estas ameaças, enfatizou.
Forças Armadas
Por sua vez, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino Lopez, em nome da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), exortou o povo venezuelano a manter a paz da República, diante das pretensões desestabilizadoras que empreendem setores políticos da direita nacional e internacional para gerar caos no país.
Padrino Lopez ratificou que diante dos ataques que à Venezuela, o papel da FANB é preservar a independência, a soberania e manter o modelo democrático assinalado na Constituição.
Com Prensa Latina e Agência Venezuelana de Notícias