GEOPOLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Trump e seu discurso no Congresso dos EUA, uma avalanche de críticas[:es]Trump y su discurso en Congreso de EE.UU., lluvia de críticas

Compartilhe

O primeiro discurso do presidente Donald Trump no Congresso dos Estados Unidos ocupa nesta quinta-feira (1º) destacados espaços nos meios de comunicação e amplia as polêmicas sobre as decisões do mandatário.

Por Diony Sanabia, Para o Prensa Latina

Jornais, emissoras de rádio, cadeias de TV e websites informam, interpretam e opinam, com as mais diversas visões, a respeito das palavras do Chefe de Estado republicano no Senado e na Câmara dos Representantes.

As principais ideias apresentadas ontem à noite por Trump, frente aos legisladores e convidados para o evento, rapidamente encontraram apoio entre os membros do seu partido, enquanto os democratas tomaram uma atitude diametralmente oposta.

Diversas vozes foram unânimes em afirmar que o discurso do presidente teve um tom mais conciliatório, com respeito às suas declarações anteriores, principalmente as postadas na rede social Twitter.

No entanto, segundo apontaram, o discurso ofereceu apenas ideias gerais sobre as metas do governo, em torno da criação de empregos, do combate à imigração ilegal, e o fortalecimento da segurança e infraestrutura nacional.

De acordo com Arturo Vargas, diretor da Associação Nacional de Funcionários Latinos Eleitos e Nomeados, o desafio de Trump é abandonar a retórica prejudicial e inflamatória e, a partir do Congresso, colocar seu discurso em ação.

Para democratas e grupos progressistas, a política de imigração descrita ontem por Trump é um guinada mais à direita e não um gesto compassivo com os imigrantes.

Entre outras ideias relacionadas com este tema, o ocupante da Casa Branca reiterou a decisão de iniciar em breve, mais rápido do que o esperado, a construção de um grande muro na fronteira dos EUA e México.

Trump continua a rotular os imigrantes como criminosos, uma acusação tão falsa, quanto cruel, declarou Frank Sharry, diretor executivo da Voz da América, uma organização que visa à reforma da imigração.

A realidade e o discurso nunca estiveram mais desconectados do discurso presidencial, declarou à cadeia  MSNBC, o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer.

Em sua opinião, Trump fala como um populista, mas vem governando a partir da extrema direita, e deverá pôr no papel as medidas concretas.

Por sua parte, o republicano Paul Ryan, presidente da Câmara de Representantes, destacou que o chefe de Estado proferiu uma mensagem audaz e otimista de empoderamento do povo.

Antes do discurso, centenas de pessoas, entre elas a ativista e comediante Rosie O’Donnell, foram à  Casa Blanca para expressar seu repúdio às políticas de Trump.

Os presentes no Parque Lafayette, atendendo à convocação do grupo Hip Hop Caucus, os VoteVets, a União Estadunidense pelas Liberdades Civis e outros grupos reuniram-se sob o lema “Defesa dos valores norte-americanos em tempos de crise moral”.

Fonte: Prensa Latina, Tradução de Maria Helena D’Eugênio para o Resistência

[:es]El primer discurso del presidente Donald Trump ante el Congreso de Estados Unidos ocupa hoy destacados espacios en medios de comunicación y eleva las polémicas sobre las decisiones del mandatario.

Por Diony Sanabia

Periódicos, radioemisoras, cadenas de televisión y sitios digitales informan, interpretan y opinan desde las más diversas posiciones acerca de las palabras del jefe de Estado republicano ante el Senado y la Cámara de Representantes.

Las principales ideas esbozadas anoche por Trump frente a los legisladores e invitados al evento encontraron un rápido apoyo entre los miembros de su partido, mientras que los demócratas asumieron una actitud diametralmente opuesta.

Diversas voces coincidieron en afirmar que el discurso del gobernante tuvo un tono más conciliatorio con respecto a sus declaraciones anteriores, principalmente las aparecidas en la red social Twitter.

Sin embargo, apuntaron, la alocución solo ofreció rasgos generales de las metas gubernamentales en torno a la creación de empleos, el combate a la inmigración ilegal, el fortalecimiento de la seguridad nacional y las mejoras en la infraestructura.

A juicio de Arturo Vargas, director de la Asociación Nacional de Funcionarios Latinos Electos y Designados, el reto de Trump es abandonar la retórica nociva e incendiaria, y de la mano del Congreso poner las palabras en acción.

Para demócratas y grupos progresistas, la política migratoria expuesta ayer por Trump constituye un giro más hacia la derecha y no un gesto compasivo con los inmigrantes.

Entre otras ideas relacionadas con este tema, el ocupante de la Casa Blanca reiteró la decisión de empezar pronto, más rápido de lo previsto, la construcción de un gran muro en la frontera de Estados Unidos y México.

Trump continúa etiquetando a los inmigrantes como criminales, una acusación tan falsa como cruel, sostuvo Frank Sharry, director ejecutivo de America´s Voice, organización que persigue una reforma migratoria.

La realidad y las palabras nunca han estado más desconectadas en un discurso presidencial, afirmó a la cadena MSNBC el líder de la minoría demócrata en el Senado, Chuck Schumer.

En su opinión, Trump habla como un populista, pero ha estado gobernando desde la extrema derecha, y deberá poner sobre papel medidas concretas.

Por su parte, el republicano Paul Ryan, presidente de la Cámara de Representantes, destacó que el jefe de Estado ofreció un mensaje audaz y optimista de empoderamiento del pueblo.

Antes del discurso, cientos de personas, entre ellas la activista y comediante Rosie O’Donnell, acudieron a las afueras de la Casa Blanca para expresar su rechazo a las políticas de Trump.

Los presentes en el parque Lafayette, convocados por Caucus Hip Hop, VoteVets, la Unión Estadounidense por las Libertades Civiles y otros grupos, se congregaron bajo el lema Defendiendo los valores norteamericanos en tiempo de crisis moral.