Participação popular na eleição é vitória da Síria, diz Socorro Gomes
A Síria comemora a vitória do povo e a reeleição do presidente Bashar al-Assad, que recebeu mais de 80% dos votos depositados nas urnas do país, na terça-feira (3). Para Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), que está na Síria para observar o processo eleitoral, a conquista se dá “num contexto de resistência aos criminosos ataques de hordas de mercenários pagos e dirigidos desde o exterior. É uma forte demonstração de autodeterminação e democracia”.
“Apesar de o voto ser voluntário no país, mais de 70% dos eleitores compareceram às urnas, dando a vitória consagradora ao presidente Bashar al-Assad, com 88% dos votos válidos”, ressalta Socorro Gomes, que também preside o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), em declarações ao Portal Vermelho, nesta quinta-feira (5).
Com a realização das eleições e a reeleição de al-Assad, continua Socorro, “o povo sírio diz ao mundo, em alto e bom som, que quem manda em seu destino são os sírios, que a saída para crise criada pela ingerência e a agressão externas está sendo construída com muita unidade e confiança por eles mesmos, tendo por princípio sua soberania”.
Apesar da pressão externa contra a realização das eleições, previstas pela Constituição nacional, sob a alegação de provocar maior “instabilidade” em um país já devastado por mais de três anos de conflito armado, o parlamento da Síria anunciou, nesta quarta-feira (4), que al-Assad foi reeleito com mais de 88% dos votos. Os dois outros candidatos, Hassan al-Nouri e Maher Hajjar, obtiveram 4,3% e 3,2% dos votos, respectivamente.
Os contínuos confrontos e a persistência da violência no país, abalado pela proliferação de grupos paramilitares, mercenários e extremistas que recebem apoio estrangeiro determinante, não impediu os sírios de exigirem seu direito a escolher seu destino.
Ainda nestas condições de grave preocupação securitária e combate contra o terrorismo, mais de 70% da população participaram voluntariamente nas eleições, que foram classificadas de justas, transparentes e democráticas pelos representantes de diversos países, entre parlamentares, organizações não governamentais e indivíduos que estão no país para observar o processo, a convite da Assembleia Nacional Síria.
Neste sentido, o próximo passo na defesa da soberania síria, por seu povo e por seus aliados, é garantir o respeito às eleições e aos seus resultados, ao desejo da Síria de resolver, através do diálogo político nacional, o longo conflito e suas consequências devastadoras, sem a contínua ingerência externa.
“Os povos do mundo que querem sinceramente a paz e o respeito nas relações entre nações apoiam decididamente os esforços heroicos que o povo sírio está fazendo, em meio de muitos escombros. Esta é uma vitória não só da Síria, mas de toda a humanidade”, afirma Socorro Gomes.
Da Redação do VermelhoA Síria comemora a vitória do povo e a reeleição do presidente Bashar al-Assad, que recebeu mais de 80% dos votos depositados nas urnas do país, na terça-feira (3). Para Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), que está na Síria para observar o processo eleitoral, a conquista se dá “num contexto de resistência aos criminosos ataques de hordas de mercenários pagos e dirigidos desde o exterior. É uma forte demonstração de autodeterminação e democracia”.
“Apesar de o voto ser voluntário no país, mais de 70% dos eleitores compareceram às urnas, dando a vitória consagradora ao presidente Bashar al-Assad, com 88% dos votos válidos”, ressalta Socorro Gomes, que também preside o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), em declarações ao Portal Vermelho, nesta quinta-feira (5).
Com a realização das eleições e a reeleição de al-Assad, continua Socorro, “o povo sírio diz ao mundo, em alto e bom som, que quem manda em seu destino são os sírios, que a saída para crise criada pela ingerência e a agressão externas está sendo construída com muita unidade e confiança por eles mesmos, tendo por princípio sua soberania”.
Apesar da pressão externa contra a realização das eleições, previstas pela Constituição nacional, sob a alegação de provocar maior “instabilidade” em um país já devastado por mais de três anos de conflito armado, o parlamento da Síria anunciou, nesta quarta-feira (4), que al-Assad foi reeleito com mais de 88% dos votos. Os dois outros candidatos, Hassan al-Nouri e Maher Hajjar, obtiveram 4,3% e 3,2% dos votos, respectivamente.
Os contínuos confrontos e a persistência da violência no país, abalado pela proliferação de grupos paramilitares, mercenários e extremistas que recebem apoio estrangeiro determinante, não impediu os sírios de exigirem seu direito a escolher seu destino.
Ainda nestas condições de grave preocupação securitária e combate contra o terrorismo, mais de 70% da população participaram voluntariamente nas eleições, que foram classificadas de justas, transparentes e democráticas pelos representantes de diversos países, entre parlamentares, organizações não governamentais e indivíduos que estão no país para observar o processo, a convite da Assembleia Nacional Síria.
Neste sentido, o próximo passo na defesa da soberania síria, por seu povo e por seus aliados, é garantir o respeito às eleições e aos seus resultados, ao desejo da Síria de resolver, através do diálogo político nacional, o longo conflito e suas consequências devastadoras, sem a contínua ingerência externa.
“Os povos do mundo que querem sinceramente a paz e o respeito nas relações entre nações apoiam decididamente os esforços heroicos que o povo sírio está fazendo, em meio de muitos escombros. Esta é uma vitória não só da Síria, mas de toda a humanidade”, afirma Socorro Gomes.
Da Redação do Vermelho