Conselho Mundial da Paz reúne-se em Guantánamo contra as bases militares e o imperialismo
O Comitê Executivo do Conselho Mundial da Paz reúne-se em Guantánamo, no final do mês de novembro, para avaliar o atual cenário global e as ações concertadas na luta anti-imperialista, no intuito de fortalecer o movimento pela paz e avançar com propostas concretas. Os membros, inclusive o Cebrapaz, assim como outras organizações internacionais, também participação do Seminário Internacional pela Paz e a Abolição das Bases Militares Estrangeiras. A organização de ambos os eventos está a cargo do Movimento Cubano pela Paz e a Soberania dos Povos (MovPaz).
A reunião do Comitê Executivo do CMP acontecerá nos dias 20 e 21 de novembro, seguida pelo Seminário Internacional pela Paz e a Abolição das Bases Militares Estrangeiras, entre os dias 23 e 25 de novembro, em Guantánamo.
Para a presidenta do Conselho Mundial da Paz e do Cebrapaz, Socorro Gomes, esta é uma oportunidade de extrema importância na demonstração da solidariedade internacional ao povo cubano, tanto na comemoração pelos importantes avanços das suas causas (como a libertação dos cinco heróis cubanos detidos nos EUA e a própria retomada de relações diplomáticas com o país), mas também para o reforço da luta pelo fim do bloqueio criminoso imposto à ilha revolucionária e pela devolução do território usurpado de Guantánamo.
A agenda do Comitê Executivo é diversa e representa as várias e urgentes prioridades dos povos atualmente, na luta contra a militarização do planeta, contra as políticas de ingerência belicista impulsionadas pelo imperialismo, pela abolição das armas nucleares, a persistência do colonialismo e o neocolonialismo, entre outras, com o empenho decidido pela dissolução da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) como a «máquina de guerra do império» entre os apelos centrais por ação de unidade.
Os membros do Conselho Mundial da Paz preocupam-se com a escalada da violência no Oriente Médio e na África, principalmente devido à ação imperialista de desestabilização e ingerência, de apoio incondicionál ao sionismo israelense e sua ocupação sobre os territórios palestinos, ameaçando também seus vizinhos árabes, o ressurgir do fascismo e da extrema-direita na Europa e na América Latina, com ameaças golpistas para conter o avanço progressista e soberano dos últimos anos, as manobras militares de ameaça e acosso da OTAN e seu expansionismo em direção à Rússia, as ingerências dos Estados Unidos também na vizinhança da China, com o apoio à remilitarização do Japão, entre outros temas prementes na agenda de lutas do movimento pela paz.
A solidariedade aos povos em resistência à guerra, à ocupação, à ingerência e às intentonas golpistas, como é o caso do Saara Ocidental, da Palestina, da Venezuela, da Síria, de Cuba, entre tantos outros, abastece e fortalece as organizações membros do Conselho Mundial da Paz pela consolidação de uma intensa programação de ações concertadas, enfrentando a ameaça de guerra disseminada para demandar respeito à vontade dos povos de todo o mundo de paz, justiça, cooperação e igualdade. A ênfase nessa determinação é essencial para a mobilização e a inclusão de cada vez mais movimentos sociais nessa luta compartilhada contra o imperialismo.
Cebrapaz