Venezuela
Embaixador da Venezuela na ONU: Estamos derrotando agressões e campanhas que visam nos isolar
O embaixador da Venezuela na ONU, Rafael Ramírez, afirmou nesta quinta-feira (27) que seu país está derrotando as agressões e campanhas da direita para destruir e isolar a Revolução Bolivariana.
O povo está mobilizado e as Forças Armadas o acompanham no enfrentamento a agressão da direita interna e externa, disse em alusão às ações em curso para derrocar o processo de mudanças lançado em 1999 pelo falecido líder Hugo Chávez (1954-2013).
Ramírez rechaçou as sanções ditadas pelo governo dos Estados Unidos contra funcionários venezuelanos, uma ingerência que qualificou de inaceitável. “Somo os filhos de (Simón) Bolívar e de Chávez, para nós a independência e a soberania são elementos fundamentais”, sublinhou.
De acordo com o diplomata, não são novas estas sanções, nem as econômicas com as quais Washington ameaça Caracas, elas são um componente da ofensiva para tentar derrubar um governo popular e democrático.
As medidas unilaterais são repudiadas na comunidade mundial, porque constituem uma intromissão e um ato contrário ao Direito Internacional, advertiu.
A respeito das campanhas dirigidas a isolar a revolução venezuelana, disse que só encontram eco na extrema-direita estadunidense e em porta-vozes desacreditados da direita mundial.
Fracassaram esta semana com sua manobra na Organização dos Estados Americanos (OEA), como aconteceu não faz muito tempo quando trataram de levar a discussão sobre a Venezuela ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, assinalou.
Ramírez recordou que o país sul-americano é parte e lidera importantes fóruns multilaterais, no contexto da ONU e das relações internacionais.
“Estivemos no Conselho de Segurança até dezembro passado, estamos no Conselho de Direitos Humanos em Genebra e no Conselho Econômico e Social (Ecosoc), presidimos a Quarta Comissão da Assembleia Geral, o Movimento de Países não Alinhados e o Comitê Especial de Descolonização, quer dizer, seguimos desfraldando nossa política de paz e solidariedade”, sentenciou.
Fonte: Prensa Latina, texto de Waldo Mendiluza, tradução de Wevergton Brito Lima para o Resistência