Argentina
Em menos de seis meses, políticas de Macri geram quase 5 milhões de pobres
Desde que Mauricio Macri assumiu a presidência, em dezembro de 2015, estima-se que haja entre 4,5 e 5 milhões de novos de pobres na Argentina.
Os números sobre o aumento da pobreza, durante o governo de Macri, foram coletados por vários centros de estatística. Tendo-os como base, a Telesul refere no seu portal que a percentagem de pessoas em situação de pobreza subiu para perto dos 35%.
Entre os fatores que contribuíram para este aumento estão a forte subida no preço dos alimentos e a política de despedimentos massivos – cuja implementação levou a que 150 mil pessoas perdessem o seu posto de trabalho nos setores público e privado, informa a HispanTV.
Outro sinal evidente da degradação das condições de vida dos argentinos é o aumento da indigência. O estudo realizado pela Universidade Católica da Argentina (UCA) – que abrange o período de janeiro a março deste ano – e o feito pelo Centro de Economia Política Argentina (CEPA) e o Instituto de Economia Popular (INDEP) – abrangendo uma faixa temporal que vai do final de novembro de 2015 a março de 2016 – referem que a indigência teve um incremento de 5% a 7%.
No que respeita à cidade de Buenos Aires, o relatório do CEPA e do INDEP observa que a pobreza subiu de 24,4%, no final do ano passado, para 31,42%, em março; posteriormente, já atingiu os 33,25% (uma subida de quase 10%). De acordo com os investigadores Hernán Letcher e Eva Sacco, isto significa que houve um aumento de 1,7 milhões de pobres só na área metropolitana, informa a Telesul.
Fonte: AbrilAbril