Resistência

O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP), Ti­mo­leon Jimenez, expressou por carta ao presidente do país, Juan Manuel San­tos, a confiança no êxito das con­versações de paz que ambas as partes realizam em Havana, Cuba.

Em carta aberta publicada na página de internet das Farc, Timoleon Jimenez afirma que o anunciado início das conversações com o Exército de Libe­rtação Nacional, segunda guerrilha colombiana, é uma voz de alento e esperança.

Vamos conseguir aproveitar essa oportunidade feliz, disse o líder das Farc dirigindo-se ao presidente Santos na carta datada de 4 de abril.

Com esse propósito, o líder guerrilheiro fez um chamamento para que se atenda devidamente “a enorme desigualdade econômica e social do­mi­nante no país, e o caráter pro­fundamente elitista, intolerante, an­tidemocrático e violento do regime político vigente”.

Ao referir-se à complexidade dos assuntos pendentes de solução a fim de terminar o conflito armado, Timoleon Jimenez reiterou que para que as Farc deixem as armas e se in­corporem à vida civil, é necessário que a outra parte materialize os compromissos de garantias e segurança.

Conservar as armas não nos interessa tanto quanto conservar a vida, assegurou, ao tempo em que recordou que o paramilitarismo, o atentado a pessoas ou o estímulo diário ao ódio constituem ameaças reais para a insurgência desarmada e o movimento popular.

Granma