Resistência

A eleição presidencial do Equador será definida no segundo turno, em 2 de abril próximo. A disputa envolverá os candidatos Lenín Moreno, pelo partido progressista no governo Aliança PAIS (AP) e Guillermo Lasso da coalizão direitista e neoliberal CREO-SUMA.

De acordo com os resultados da apuração de 99,5 por cento das urnas, Moreno alcançou 39,35 por cento dos votos, bem à frente do principal adversário, que obtuve 28,11 por cento. Lenín Moreno preencheu uma das condições para vencer já no primeiro turno – ter mais de 10 pontos percentuais acima do segundo colocado. Mas não cumpriu a segunda exigência da lei eleitoral equatoriana – obter mais de 40 por cento dos votos.

Em declarações publicadas pela agência Prensa Latina, o candidato das forças progressistas reafirmou o compromisso de impedir o retrocesso no Equador.

“Eles sabem que voltaremos a dar-lhes uma surra no segundo turno”, afirmou.

Moreno assegurou que defenderá o  pronunciamento dos eleitores e rechaçou o “caos político” incentivado pela oposição, que em sua opinião é a resposta dos que já se sentem derrotados.

“Tivemos mais de um milhão de votos a mais que o outro candidato. Obrigado pelo apoio que recebemos”, expressou Moreno perante um a multidão que o recebeu em Guaiaquil nesta quarta-feira (22) e advertiu: “Não vamos permitir que arrebatem nossa vitória”.

“Vamos ao segundo turno e voltaremos a derrotá-los em 2 de abril”, afirmou o presidente Rafael Correa durante entrevista coletiva à imprensa internacional.

Com Telesur e Prensa Latina