Cuba
Cuba comemora Primeiro de Maio de unidade e compromisso com a revolução e o socialismo
O presidente cubano, Raúl Castro, presidiu o ato central comemorativo do Dia Internacional dos Trabalhadores, na Praça da Revolução, em Havana.
Na tribuna instalada ao pé do monumento ao Herói Nacional, José Martí, Raúl estava acompanhado por outros dirigentes do governo, entre eles o primeiro vice-presidente, Miguel Díaz-Canel, e o vice-presidente, José Ramón Machado Ventura, junto a antigos líderes operários, fundadores de sindicatos nacionais, trabalhadores, inovadores e aposentados destacados.
Também se encontravam na tribuna representantes do corpo diplomático acreditado em Cuba, assim como membros de organizações sindicais da América Latina, Caribe, Europa, África, Ásia e Canadá, entre outros convidados.
Nesta ocasião viajaram a Cuba para participar na celebração do Dia do Proletariado Mundial mais de 1.600 representantes de 209 sindicatos, instituições e movimentos sociais de 34 países.
Entre outras motivações, a marcha dos trabalhadores celebra o 90º aniversário do líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, o 60º aniversáario do desembarque dos expedicionários do iate Granma, e o 55º aniversário da Vitória de Playa Girón e da proclamação do caráter socialista da Revolução.
Este é o primeiro ato de massas que tem lugar em Cuba depois da realização, de 16 a 19 de abril último, do Sétimo Congresso do Partido Comunista de Cuba, e expresa a determinação dos trabalhadores de desempenhar um papel protagonista no processo de atualização do modelo econômico e social da Revolução.
Os trabalhadores cubanos exigiram no desfile o levantamento do bloqueio imposto pelos Estados Unidos há mais de meio século.
Ao iniciar o grande ato, o secretário geral da Central dos Trabalhadores de Cuba, Ulisess Guilarte, reafirmou que o levantamento do bloqueio é uma condição imprescindível para a normalização das relações com essa potência.
O dirigente sindical afirmou igualmente que Cuba manterá o apego irrenunciável a seus ideais revolucionários e anti-imperialistas, a sua política exterior comprometida com as causas justas, à defesa da autodeterminação das nações e ao incondicional apoio às suas nações irmãs.
Nesse sentido, denunciou as manobras voltadas para debilitar os processos de integração regional na América Latina e reverter os avanços das políticas sociais implementadas por governos progressistas como os da Venezuela, do Brasil, da Bolivia, do Equador, da Nicarágua e de El Salvador.
Guilarte assinalou que a maciça mobilização popular efetuada em todo o país constitui uma contundente demonstração do respaldo do povo à atualização do modelo econômico e social da Revolução, escolhido livremente como nação soberana, independente, socialista, democrática, próspera e sustentável.
Afirmou que as resoluções do Sétimo Congresso do Partido Comunista de Cuba contam com o apoio dos trabalhadores e seus sindicatos, e de sua análise emergirá o aporte dos coletivos de trabalhadores para o aperfeiçoamento do socialismo cubano.
Reafirmou o compromisso dos trabalhadores de alcançar uma maior eficiência na geração de riquezas para satisfazer as necessidades do povo, melhorar gradualmente as rendas, elevar a qualidade dos produtos e serviços e substituir importações.
Prensa latina; tradução da redação de Resistência