Resistência

Os cubanos comemoram neste 1º de Janeiro, o 60º aniversário de sua revolução. Durante essas décadas, a ilha caribenha buscou construir uma nova sociedade, enfrentando as restrições econômicas de um intenso e prolongado bloqueio por parte dos Estados Unidos, que dura até hoje.

Apesar das dificuldades, o país criou um sistema que assegura a seu povo progresso social e capacidade para exercer a solidariedade internacional, principalmente no campo da medicina.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, declarou pelo Twitter nesta segunda-feira (31/12) que o novo aniversário da revolução é um motivo de orgulho, compromisso e mais uma oportunidade para seguir edificando o processo social humanista iniciado em 1959.

Recentemente, o chefe de Estado qualificou 2019 como um ano de desafios, com suficiente motivação para trabalhar melhor e obter maiores resultados.

Em 2019 faremos mais, assegurou, durante a última reunião do Conselho de Ministros, que incluiu em sua agenda temas relacionados com o investimento estrangeiro, as exportações, o ordenamento territorial e urbano, o controle interno e a atenção à população.

A revolução cubana chega ao seu 60º aniversário com êxitos protagonizados por seu povo que tem diante de si novos desafios para manter suas conquistas sociais.

Em todo o mundo as pessoas veem com admiração as conquistas sociais, principalmente nos campos da educação e da saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde Pública, durante os primeiros cinco meses de 2018 Cuba alcançou a menor taxa de mortalidade infantil de sua história, com um índice de 3,9 por cada mil nascidos vivos.

Apesar das limitações que o país enfrenta, outros setores mostraram avanços ao longo de 2018. Um deles foi o turismo, com a construção de novas instalações e o aumento da rede hoteleira.

Os cubanos se preparam para viver o ano de 2019 imersos em uma série de transformações que contribuirão para o reordenamento econômico e social e com uma nova Constituição.

A nova Carta Magna foi aprovada pela Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento) e será submetida a referendo popular em 24 fevereiro próximo.

Segundo dados oficiais, entre abril de 2017 e março de 2018, o bloqueio estadunidense custou ao país 4,4 bilhões de dólares , que elevam ao total de 933 bilhões de dólares as perdas que o país sofreu em quase seis décadas de aplicação dessa política hostil.

Resistência, com Prensa Latina