Opinião

Cuba apoia negociações multilaterais pelo desarmamento nuclear

13/05/2016
Claudia Pérez

A existência de mais de 15 mil armas nucleares foi denunciada por Cuba no Grupo de Trabalho da Assembleia Geral da ONU encarregado dos avanços das negociações multilaterais sobre desarmamento nuclear.

A delegação cubana qualificou tal situação como um dos principais desafios para a sobrevivência da espécie humana.

Reafirmou que o uso dessas armas não pode ser justificado sob nenhum conceito ou doutrina de segurança, diz um comunicado da Missão Permanente de Cuba em Genebra.

Claudia Pérez, conselheira da Missão, destacou que a segunda cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, realizada em Havana em janeiro de 2014, proclamou a América Latina e o Caribe como Zona de Paz.

Também enfatizou o firme compromisso dos membros desse mecanismo de concertação regional com a promoção do desarmamento nuclear como objetivo prioritário, ao tempo em que ressaltou a importância de iniciar negociações multilaterais para a proibição e eliminação total das armas nucleares.

Pérez recordou diversas ideias expressadas pelo líder da Revolução cubana, Fidel Castro, ao assinalar que nenhum país, grande ou pequeno, tem o direito de possuir armas nucleares e que a existência das mesmas é um dos mais graves perigos que ameaçam a existência de nossa espécie, sublinha o comunicado.

Prensa Latina

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