Colonialismo
Comitê Especial da ONU analisa situação de Porto Rico
O Comitê Especial de Descolonização das Nações Unidas analisa nesta segunda-feira (20) a situação de Porto Rico, nação caribenha submetida a cinco séculos de dominação estrangeira, sendo que nos últimos 118 anos pelos Estados Unidos.
Espera-se que o órgão estabelecido pela Assembleia Geral da ONU em 1961, com o objetivo de erradicar o flagelo do colonialismo, adote uma nova resolução que ratifique o direito da ilha à autodeterminação e a independência.
Apresentado por Cuba, com o copatrocínio de Bolívia, Equador, Nicarágua, Rússia, Síria e Venezuela, o texto demanda uma vez mais a Washington que assuma sua responsabilidade e permita que o povo portorriquenho exerça plenamente essas prerrogativas.
O Comitê integrado por 29 países adotou 34 resoluções similares, todas ignoradas pelos Estados Unidos, que em 1953 assegurou à ONU que os portorriquenhos tinham alcançado a autonomia.
Na jornada desta segunda-feira, o órgão presidido pelo embaixador venezuelano Rafael Ramírez escuta os argumentos de diversos dirigentes políticos portorriquenhos, entre eles o governador Alejandro García Padilla, que comparecerá pela primeira vez ante o foro.
A sessão do Comitê Especial de Descolonização das Nações Unidas transcorre em um complexo cenário para a ilha caribenha, mergulhada em uma aguda crise econômica, com uma dívida de mais de 70 bilhões de dólares e a imposição de uma junta de supervisão fiscal pelo Congresso norte-americano.
Prensa Latina; tradução da redação de Resistência