A China e o Mundo
China apresenta os principais aspectos de sua política externa na atual conjuntura
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, detalhou nesta sexta-feira (8) a posição, as perspectivas e ações de seu país diante dos conflitos, desafios e outros temas de preocupação global, assim como o desenvolvimento das relações internacionais; em coletiva de imprensa, ele afirmou que Pequim manterá a diplomacia pelo caminho pacífico, em defesa dos interesses nacionais e da ordem mundial, sem pretensões hegemônicas
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, detalhou nesta sexta-feira (8) a posição, as perspectivas e ações de seu país diante dos conflitos, desafios e outros temas de preocupação global, assim como o desenvolvimento das relações internacionais.
Em coletiva de imprensa, Wang Yi afirmou que Pequim manterá a diplomacia pelo caminho pacífico, em defesa dos interesses nacionais e da ordem mundial, sem pretensões hegemônicas.
“A China protegerá seus direitos e interesses legítimos, e não permitirá nenhuma infração contra sua soberania e dignidade (…) o ideal e o objetivo de China sempre foram interagir com outras civilizações sobre a base do respeito mútuo, viver em paz e buscar uma cooperação benéfica com os demais países’, afirmou.
O chanceler assegurou que a China sempre chegará a conclusões justas sobre o fundo de cada assunto e atuará dentro dos limites do direito internacional.
Por outro lado, definiu o multilateralismo como uma pedra angular do sistema internacional e reiterou a disposição de seu governo para salvaguardá-lo, junto ao papel da Organização das Nações Unidas como centro do sistema multilateral.
Sobre a desnuclearização da Península Coreana, chamou a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e os Estados Unidos a serem pacientes, abandonarem a desconfiança e seguirem comprometidos com a conclusão desse processo mediante o diálogo político.
Insistiu na cooperação como a melhor ferramenta na resolução de qualquer diferença entre o governo de seu país e o dos Estados Unidos, ao passo que convocou a Europa a impulsionar uma política com a China que seja independente, consistente prospectiva.
Wang elogiou o nível das relações da China com o Japão, a RPDC, a Índia, a América Latina e o Caribe, o Sudeste Asiático, a África e a Rússia. Sobre este último país, comentou que enquanto “estejam juntos, o mundo será um lugar mais seguro, pacífico e estável”.
Acerca do atual conflito indo-paquistanês e a crise no Afeganistão, defendeu que as partes envolvidas deixem as atitudes beligerantes e abram caminho à reconciliação e à paz, o entendimento e a estabilidade.
Entre outros pontos, indicou que a situação do Mar do Sul da China melhorou, espera-se que se concluam até 2021 as conversações sobre o Código de Conduta e que sobre esse tema conselhos serão bem-vindos, nunca interferências.
Resistência, com Prensa Latina