Resistência

Diante das manobras promovidas pelos Estados Unidos contra a estabilidade do país, o povo venezuelano reivindicará seu direito à soberania, indicou nesta segunda-feira (4) o chanceler da República Bolivariana, Jorge Arreaza.

“A agressão contra a Venezuela é brutal, é econômica, é financeira, é comercial, é política, é midiática. Somos uma nação livre e soberana, nenhum império impedirá que o povo venezuelano cumpra com sua vontade e com seu destino de liberdade”, afirmou o chanceler em sua intervenção no 48º período ordinário de sessões da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Na reunião, realizada em Washington, Arreaza repudiou a dupla moral de governos da região, como o estadunidense, que através de sanções bloquearam o acesso dos venezuelanos a bens essenciais.

Esse cenário – usado com a intenção de impor a falsa matriz da “crise humanitária” por figuras como Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, que também participa da reunião nesta segunda-feira – reflete os duplos critérios do governo estadunidense, “que mantém um golpe continuado contra a República Bolivariana da Venezuela”, disse Arreaza, de acordo com mensagem postada no Twitter pela chancelaria venezuelana.

Mais cedo, o ministro afirmou que a OEA está influenciada pelo unilateralismo imposto pelo governo estadunidense e rechaçou a inclusão sem consultas de um ponto na pauta sobre a situação política da Venezuela.

“Não questionamos o temário, mas queremos que os procedimentos sejam cumpridos. Há uma intenção de debater sobre a Venezuela, sem consultar, sem conhecer sua realidade”, disse.

Resistência, com Agência Venezuelana de Notícias