Venezuela
Chanceler venezuelano diz que OEA pretende eliminar o bolivarianismo
A Organização dos Estados Americanos (OEA) se propôs eliminar o bolivarianismo”, denunciou nesta quarta-feira (6), o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza.
“Há governos sicários em nossa América que só existem porque querem destruir um projeto, não para construir e foi isso o que ocorreu na OEA, com países que querem liquidar o bolivarianismo”, enfatizou Arreaza em coletiva de imprensa na própria sede da organização, em Washington, Estados Unidos.
Arreaza defendeu a Venezuela diante das manobras promovidas contra a nação sul-americana na OEA.
O chanceler afirmou que as ações perpetradas pela OEA respondem a uma prática que vem desde 1823, com a doutrina intervencionista do monroísmo, que é contrária ao bolivarianismo que libertou de maneira digna os países do império espanhol.
“É a luta histórica que caracterizou as relações entre nossa América Latina e caribenha à América do Norte”, disse o chanceler.
O ministro das Relações Exteriores acrescentou que “o exército libertador venezuelano é o único que saiu de suas fronteiras para libertar e não ficou com nenhum território, mas regressou a sua origem para seguir vivendo em liberdade e respeitar a soberania destes Estados que ajudou a libertar”.
“Este senhor (Luís Almagro) se converteu em um sicário contra a Venezuela, ressaltou o chanceler ao referir-se às ações intervencionistas e agressões perpetradas pelo secretário geral da organização.
Nesse sentido, confirmou que a Venezuela se retira da OEA por considerar que esta realiza ações de ingerência contra a nação. “Nós como Estado soberano temos o direito de nos retirar da OEA”, enfatizou Arreaza.
Resistência, com Agência Venezuelana de Notícias