Cooperação
Chanceler da Palestina realiza visita oficial à Venezuela
O chanceler da Palestina, Riad Al Malki, encontra-se em visita oficial na Venezuela desde a última quinta-feira (23). O objetivo é fortalecer as relações diplomáticas e a cooperação de sua nação com o país bolivariano.
Al Malki entregará às autoridades venezuelanas uma carta enviada pelo presidente do Estado da Palestina, Mahmud Abas, na qual expressa a gratidão de seu país e povo pelo apoio da Revolução Bolivariana.
“Queremos mostrar nosso agradecimento e o presidente quis que eu trouxesse uma carta para fazer isso de forma oficial, e a entregarei pessoalmente ao presidente Nicolás Maduro”, detalhou em uma entrevista concedida à Venezuelana de Televisão.
Com esta viagem, afirmou,” buscaremos ampliar as relações entre nossas nações e avaliaremos a possibilidade de utilizar o papel da Venezuela, atualmente à frente do Movimento de Países Não Alinhados, em prol da causa palestina”.
Também serão assuntos para discussão a mudança da administração dos Estados Unidos e o que está acontecendo na Síria, Iraque e Iêmen, disse.
Destacou também a participação da Venezuela em 23 de dezembro último, enquanto exercia a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), ao apoiar o enfrentamento da Palestina à construção de assentamentos ilegais de Israel em seu território.
Sobre essas questões Al Malki comentou que conversará com as autoridades venezuelanas a respeito de novos planos para enfrentar a intervenção israelense e impulsionará o trabalho conjunto pelo bem-estar dos povos na próxima reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Em diferentes foros nacionais e internacionais a Venezuela manifesta reiteradamente sua solidariedade com a causa da Palestina e seu povo, que há mais de meio século enfrentam as políticas sionistas e expansionistas do Governo de Israel.
Produto da ofensiva israelense, pelo menos dois milhões de palestinos estão obrigados ao exílio e a Palestina ficou com apenas 12% de seu território histórico, que abrange agora a Faixa de Gaza e a região da Cisjordânia.
Fonte: Prensa Latina