América Latina
Chanceler cubano adverte sobre avanço imperialista na América Latina
Ao inaugurar em Havana nesta quinta-feira (14) a 16ª reunião do Conselho Político da Aliança Bolivariana para os povos de Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) ALBA-TCP, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, adiantou que a agenda desse encontro corresponde é uma resposta à conjuntura política regional, caracterizada por uma ofensiva do imperialismo contra os processos progressistas.
A América Latina e o Caribe se defrontam com crescentes ameaças à paz e à segurança internacionais, assim como o recrudescimento da agressão não convencional contra a Venezuela. Contudo, não puderam com a revolução bolivariana, que acaba de realizar com muito êxito as eleições municipais, declarou Rodríguez.
O ministro cubano das Relações Exteriores reiterou que o Conselho Político da ALBA se pronuncia necessariamente em apoio à irmã Venezuela: estaremos juntos em quaisquer circunstâncias, enfatizou.
Por outro lado, a ação de nossa América unida continua em um momento no qual sem sombra de dúvidas o projeto da Aliança Bolivariana para os povos de Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), e outros projetos de integração requerem um impulso adicional, acrescentou.
De acordo com a chancelaria cubana, entre os temas principais desta 16ª reunião se destacam também a necessidade de mecanismos de cooperação para enfrentar fenômenos naturais e outros assuntos de importância regional e internacional.
O diretor geral de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores cubano, Eugênio Martínez, informou em coletiva de imprensa que o secretário executivo do Conselho Político, o boliviano David Choquehuanca, apresentará o projeto de plano temático para o ano de 2018.
O Conselho Político é o órgão que assessora o Conselho Presidencial da aliança para temas de política internacional e relações exteriores, de maneira que esses serão os temas fundamentais que esta agenda abordará, explicou Martínez.
Dois países estão representados no encontro por meio de seus chanceleres (Cuba e Venezuela), oito por ministros de outras pastas, e o restante por vice-ministros ou altos funcionários.
Resistência, com Prensa Latina