ONU
Bolivia atuará na ONU para evitar guerras e intervenções
Evitar as guerras e invasões e trabalhar pelo direito dos povos ao desenvolvimento constituem as prioridades da Bolívia como membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A nação andino-amazônica ocupa essa cadeira desde 1º de janeiro, um cargo ao qual volta depois de 38 anos para representar a América Latina e o Caribe.
“Nossa responsabilidade (nesse órgão) é fundamentalmente evitar intervenções, invasões e guerras, porque as guerras não são nenhuma solução”, declarou nesta segunda-feira (2), o presidente Evo Morales durante visita ao Paraguai.
O mandatário reiterou que o principal responsável pela insegurança e as invasões é o capitalismo, um sistema que gera desigualdade, disse
O biênio 2017-2018 será o terceiro do país sul-americano no órgão máximo de decisão da ONU, do qual já fez parte no periodo 1964-1965 e 1978-1979.
Outro propósito do Estado Plurinacional é lutar pelo direito dos povos ao desenvolvimento.
A Bolívia será a voz dos povos do mundo, escreveu o chefe de Estado em sua conta do Twitter @evoespueblo.
Este país foi eleito para o cargo em junho passado na Assembleia Geral, onde obteve o apoio de 183 dos 193 Estados membros.
O embaixador boliviano na ONU, Sacha Llorenti, mencionou também dentro das prioridades o tema palestino, o processo de paz na Colômbia e a defesa dos princípios da Carta das Nações Unidas.
O Conselho de Segurança é integrado por cinco membros permanentes com direito a veto (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) e 10 não permanentes eleitos pela Asembleia Geral para períodos de dois anos.
Resistência com Prensa Latina