Resistência

Os Estados Unidos estão bloqueando as solicitadas investigações sobre um suposto ataque químico em  uma localidade da província de Idleb, afirmou o presidente sírio, Bashar al Assad, em uma entrevista à rede russa Sputnik, amplamente divulgada nesta sexta-feira (21) em Damasco.

“Mandamos formalmente uma carta à ONU, na qual pedimos que enviasse uma delegação para investigar o que ocorreu em Khan Shaikhoun, mas obviamente até o momento não a enviaram, já que o Ocidente e os EUA bloquearam a chegada de qualquer delegação”, denunciou o mandatário.

Se os especialistas chegarem a essa localidade, “descobrirão que todos os relatos (do Ocidente) sobre o que sucedeu em Khan Shaikhoun foi uma bandeira falsa, uma mentira’, sublinhou Al Assad.

Nesse sentido, recordou que depois do primeiro ataque químico que os terroristas perpetraram há vários anos em Alepo contra as forças  governamentais, Damasco também tinha solicitado às Nações Unidas que enviasse especialistas para levar a cabo uma investigação.

“Depois houve muitos casos semelhantes, mas a  ONU nunca enviou nenhuma delegação à Síria, e agora está acontecendo a mesma coisa”, detalhou o presidente.

“Consideramos que se trata de uma provocação por uma razão muito simples: se tivesse sido uma fuga de gás ou um ataque, e se afirma que ali morreram 60 pessoas, como a cidade poderia viver como antes?” – perguntou Assad.

Na entrevista, o presidente sírio expôs detalhes da manipulação e o papel que a esse respeito desempenharam os chamados Capacetes Brancos, claramente identificados por seus vínculos com o grupo terrorista Frente para a Libertação do Levante, antiga Al Nusra.

Redação do Resistência com Prensa Latina