América Latina

Balaguer diz que Cuba nunca renunciará ao socialismo e chama à unidade para enfrentar a contraofensiva imperialista

10/03/2016

Cuba nunca renunciará ao socialismo, afirmou nesta quinta-feira (10) o chefe do Departamento de Relações Internacionais do Partido Comunista da ilha, José Ramón Balaguer.

balaguer5O dirigente político cubano teve a seu cargo a intervenção inaugural do 20º Seminário Internacional “Os partidos políticos e a nova sociedade”, organizado pelo Partido do Trabalho (PT) do México.

Balaguer sublinhou que o socialismo é a única alternativa para a Revolução cubana.

Diante de representantes de mais de uma centena de partidos políticos e organizações sociais* de diversas latitudes, o dirigente cubano denunciou o que qualificou de arremetida imperial contra os governos e processos progressistas na América Latina.

Em sua intervenção, reiterou o respaldo de Cuba à Revolução bolivariana e ao governo do presidente Nicolás Maduro na Venezuela que, disse, enfrenta a agressão econômica, midiática e psicológica.

Chamou a unidade das forças políticas e movimentos sociais para resistir à conjuntura atual adversa e “marchar unidos neste esforço emancipador”.

Balaguer denunciou os acordos comerciais “chamados de livre comércio”, que constituem instrumentos de dominação política” e impõem condições lesivas a países do Terceiro Mundo.

A realização, em abril, do 7º Congresso do Partido Comunista de Cuba irá definir as diretrizes do rumo socialista e do programa de desenvolvimento econômico e social da ilha até 2030, adiantou.

Ele ressaltou que seu país resiste ao bloqueio dos Estados Unidos, que se mantém intacto apesar da retomada das relações diplomáticas entre ambos os países.

O fim do bloqueio, a devolução do território usurpado a Cuba pela base naval em Guantânamo, o ressarcimento de danos causados a ilha pela política de agressões de Washington, são reivindicações do povo cubano, enfatizou.

O foro internacional organizado pelo PT do México debate até o sábado temas como a resposta das forças revolucionárias a “contraofensiva do imperialismo”, as novas modalidades da crise econômica mundial, e as experiências em países como Venezuela, Argentina, Brasil e Bolívia, entre outros.

* O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) está representado pelo Secretário de Política e Relações Internacionais, José Reinaldo Carvalho

Fonte: Prensa Latina

Tradução: Wevergton Brito Lima, para o Resistência

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