Resistência

O vice-presidente executivo da Venezuela, Tarek El Aissami, anunciou nesta quarta-feira (29), a candidatura do atual presidente, Nicolás Maduro, para a eleição presidencial em 2018. 

“Se Deus quiser, o nosso irmão Nicolás Maduro será reeleito presidente da República. Eles (a oposição), que sigam seus planos (desestabilizadores)”, disse El Aissami durante uma reunião com membros do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) no estado de Aragua. 

O vice-presidente ratificou que o PSUV e os aliados do Grande Polo Patriótico (GPP) participarão como uma aliança perfeita nas eleições municipais, em 10 de dezembro, que o chavismo trabalha para ganhar. 

Já reconhecemos a autoridade moral do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e registramos todos os candidatos (335) para as eleições municipais de 10 de dezembro, declarou. 

Aissami enfatizou que as fileiras da Revolução Bolivariana “estão prontas para alcançar uma grande vitória em 2017 e 2018. Nosso povo despertou porque somos aqueles que enfrentam as dificuldades”. 

Por sua parte, em mensagem publica em rede social, Maduro ratificou a vontade de seu governo de avançar diante das agressões e dificuldades enfrentadas pelo país. 

O presidente expressou o compromisso do governo bolivariano de redimensionar a ação e a produtividade da Petróleos de Venezuela (PDVSA) com a classe trabalhadora, em uma nova etapa de transformação revolucionária para direcionar seus recursos para a atenção socioeconômica direta do povo venezuelano. 

Vamos superar quaisquer dificuldades, porque somos portadores da energia moral de tantos anos de luta, expressou Maduro. 

O presidente abordou também o encontro que recentemente realizou com a classe trabalhadora do petróleo “para discutir as principais linhas de ação que devem ser recuperadas para o fortalecimento da produção de petróleo, gás e produtos petroquímicos, para gerar os recursos econômicos de que o povo venezuelano necessita”. 

Ressaltou que o novo rumo que agora toma a indústria nacional redirecionará a PDVSA ao serviço do desenvolvimento da vida econômica nacional, já que máfias da corrupção, investigadas pelo Procurador-Geral da República, Tarek William Saab, pretendem desviá-la desse objetivo. 

Nesta reunião, acompanhado do novo ministro do Petróleo e presidente da PDVSA, Manuel Quevedo, explicou como as máfias permeavam a estrutura da principal empresa no país, como parte de um plano para desestabilizar a Venezuela e gerar grandes lucros a setores corruptos, declarou Maduro. 

 Fonte: Granma