Resistência

O Irã está fazendo sua parte no acordo nuclear com as grandes potências globais, reafirmou na quinta-feira (22) a agência reguladora de energia nuclear da ONU, que verifica o cumprimento do pacto.

“O Irã está implementando seus compromissos no âmbito nuclear, assumidos no âmbito do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA)”, disse o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano (foto), em uma reunião trimestral do conselho de sua agência, composto por 35 membros. A afirmação foi feita duas semanas depois do início da última onda de sanções restabelecida pelos EUA contra Teerã.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em maio que estava retirando os EUA do acordo nuclear de 2015 por razões que incluem a influência do Irã nas guerras da Síria e do Iêmen e por seu programa de mísseis balísticos.

Alemanha, França e Reino Unido têm trabalhado para evitar um colapso do acordo, pelo qual sanções internacionais contra Teerã foram suspensas em troca da imposição de limites mais rígidos contra as atividades nucleares do Irã.

Muitas empresas ocidentais cancelaram suas atividades comerciais com o Irã por temerem infringir as sanções restabelecidas por Washington. Isso levantou preocupações sobre a quebra dos limites do acordo nuclear por parte do Irã. O documento estabelece que o país fique um ano sem poder fabricar um armamento nuclear caso escolha fazê-lo.

“O Irã está implementando seus compromissos no âmbito nuclear, assumidos no âmbito do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA)”, disse o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, em uma reunião trimestral do conselho de sua agência, composto por 35 membros.

“É essencial que o Irã continue a implementar completamente esses compromissos”, acrescentou, confirmando as conclusões do relatório confidencial dirigido aos Estados-membros da AIEA na semana passada.

Amano não comentou sobre o impacto mais amplo das sanções norte-americanas. A última rodada foi implementada de fato no dia 5 de novembro. O Irã alertou que poderia deixar o acordo se França, Reino Unido e Alemanha e seus aliados não preservarem os benefícios econômicos prometidos pelos termos documento.

Resistência, com Reuters