Bolívia
Cresce apoio à candidatura de Evo Morales para próximas eleições
O apoio à gestão do presidente boliviano, Evo Morales, aumenta nesta segunda-feira (21) com a adesão de 29 organizações a um recurso apresentado diante do Tribunal Constitucional Plurinacional para permitir sua candidatura nas eleições de 2019.
Dentro destes agrupamentos estão a Confederação de Povos Indígenas da Bolívia, a Confederação Sindical Única de Trabalhadores Camponeses e o Conselho Nacional de Ayllus e Markas do Qullasuyu.
Igualmente, integram esta lista as seis Federações do Trópico de Cochabamba, a Federação de Associações Municipais e outros setores membros da Coordenadora Nacional pela Mudança (Conalcam).
A sociedade civil boliviana organiza grandes concentrações e marchas em diferentes regiões do país para respaldar a apresentação de Morales como candidato nas próximas eleições.
A respeito, o vice-ministro de Coordenação dos Movimentos Sociais, Alfredo Rada, afirmou a meios locais que estas demonstrações de apoio ao atual presidente demonstram a fortaleza do processo de mudança iniciado em 2006.
O vice-ministro destacou a capacidade de convocação das organizações sociais bolivianas, as quais realizaram concentrações populares em Cochabamba, Sucre, La Paz, Potosí, Cobija, Santa Cruz, Oruro e Beni.
Segundo Rada, o ponto alto destas manifestações de respaldo será uma grande concentração nacional na avenida Blanco Galindo, na cidade de Cochabamba, no próximo dia 16 de dezembro, organizada pela Conalcam.
Em setembro deste ano, o Tribunal Constitucional Plurinacional da Bolívia (TCP) admitiu um recurso apresentado pelo Movimento ao Socialismo (MAS) com o qual buscam permitir uma nova candidatura de autoridades nacionais, departamentais e municipais para as eleições de 2019.
Esta medida legal pede ao TCP que declare a inconstitucionalidade de cinco artigos da Lei Eleitoral e considere inaplicáveis outros quatro da Constituição Política do Estado referentes ao limite de participação em eleições para o presidente, vice-presidente, governadores, congressistas, prefeitos e vereadores.
Fonte: Prensa Latina