GEOPOLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Mercosul se reúne no Uruguai para atender demanda da Venezuela[:es]Mercosur se reúne en Uruguay para atender demanda de Venezuela

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A terceira reunião de negociações diretas entre os Estados que fazem parte do Mercado Comum do Sul (Mercosul), teve uma sessão nesta sexta-feira (17) em Montevidéu para continuar a tentativa de ativação do Protocolo de Olivos, apresentado pela Venezuela.

Este mecanismo foi solicitado por Caracas, no pleno exercício dos seus direitos, como membro pleno do bloco de integração, e auxiliará o coordenador nacional da Venezuela no Mercosul, Héctor Constant, diante de os representantes da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

A primeira dessas reuniões foi realizada em Montevidéu, em 15 de dezembro último, em meio a uma campanha feroz contra a nação caribenha, impulsionada pelos governos desses três primeiros países.

Na última convocação, em 9 de fevereiro, em declaração à imprensa, Constant descartou qualquer arbitrariedade ilegal dos Estados partícipes do mecanismo de integração da América do Sul.

Explicou que estas reuniões destinam-se a continuar a demanda interposta aos demais países do Mercosul, ante à imensa arbitrariedade que tem caracterizado a relação destes países com a República Bolivariana da Venezuela.

Como por exemplo, não reconhecer, no semestre passado, a presidência pro tempore exercida pela Venezuela e absolutamente ajustada à norma vigente, afirmou.

Constant assinalou que a meta é manter abertos todos os canais de diálogo nessa negociação direta, para que se possa chegar a um bom termo. Mostrou-se confiante em que os demais países membros reconsiderem essa ação ilegal e arbitrária, para que o Mercosul possa voltar aos trilhos.

Não reconhecemos a arbitrariedade, a pena que se quis impor ilegalmente contra a Venezuela, declarou, continuaremos a exercer nossos direitos plenamente e temos a intenção de fazer cumprir integralmente a lei, em todos os níveis.

O funcionário expressou estar muito preocupado porque, na medida em que essa controvérsia não seja resolvida, “todas as ações empreendidas pelo Mercosul, com a ausência de Caracas, são ilegais e não têm nenhuma validade legal.”

Além disso, disse que estava absolutamente convencido de que “só com o respeito pelo Estado de direito e o direito internacional, o Mercado Comum do Sul poderá ser alcançado”.

Fonte: Prensa Latina, Tradução de Maria Helena D’Eugênio, para o Resistência

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La tercera reunión de negociaciones directas entre los Estados partes del Mercado Común del Sur (Mercosur), sesionará hoy en Montevideo para continuar con la demanda de activación del Protocolo de Olivos presentada por Venezuela.

Este mecanismo fue invocado por Caracas en pleno ejercicio de sus derechos como miembro pleno del bloque de integración, y asistirá el coordinador nacional venezolano ante el Mercosur, Héctor Constant, junto a los representantes de Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay.

La primera reunión de este tipo se realizó también en Montevideo el 15 de diciembre pasado en medio de una feroz campaña contra la nación caribeña, impulsada por los gobiernos de esos tres primeros países.

En la última convocatoria del 9 de febrero pasado, Constant descartó ante la prensa cualquier tipo de arbitrariedad antijurídica de los Estados partes del mecanismo de integración sudamericano.

Explicó que estos encuentros tienen el propósito continuar con la demanda que interpuso al resto de los Estados del Mercosur ante la enorme arbitrariedad que ha caracterizado a esos países en su relación con la República Bolivariana de Venezuela.

Así como también desconocer en el semestre pasado su presidencia pro tempore, absolutamente ajustada a norma, afirmó.

Constant señaló que el deseo es mantener abiertos todos los canales de diálogo en esta negociación directa para que podamos llegar a buen término, y se mostró confiado en que el resto de los países miembros puedan reconsiderar esa acción antijurídica y arbitraria para hacer que el Mercosur vuelva a su cauce.

Nosotros, dijo, no reconocemos la arbitrariedad, la sanción que se ha querido imponer de forma ilegal contra Venezuela; continuaremos ejerciendo los derechos plenamente y pretendemos hacer valer la ley en todas las instancias, apuntó.

El funcionario expresó estar muy preocupado porque en la medida que no se resuelva esta controversia ‘todas las acciones que emprenda el bloque en ausencia de Caracas son ilegales, írritas y no tienen ningún tipo de validez legal’.

Asimismo, dijo estar absolutamente convencido de que ‘solo con el respeto del estado de derecho mercosuriano y del derecho internacional puede lograrse encauzar el Mercosur’.

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