Ásia
China procura soluções para tensões na Península Coreana
A China mantém a sua postura quanto à instalação do sistema antimísseis THAAD na Coreia do Sul e procura soluções para as questões da Península Coreana, afirmou Han Fangming, membro da Comissão Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), no último sábado (11).
Han Fangming é presidente-fundador do Instituto Charhar e vice-presidente da Comissão dos Assuntos Estrangeiros do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh).
“A instalação do THAAD é uma decisão apressada e imprudente”, afirmou o conselheiro político, que participou da sessão anual do Comitê Nacional da CCPPCh, encerrada na segunda-feira (13).
No dia 6 de março, dois lançadores do THAAD chegaram à base aérea de Osan, na Coreia do Sul. No mesmo dia, a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) lançou quatro mísseis. A complicação da situação na Península Coreana tem atraído a atenção mundial.
Han manifestou a preocupação com as circunstâncias na região, acrescentando que a postura chinesa na questão de THAAD é muito clara. “Opomo-nos à sua instalação”, reforçou. “Também participamos nas sanções da ONU contra a RPDC pelo desenvolvimento de armas nucleares”.
“Encorajamos a RPDC a voltar à mesa de negociação, a melhor maneira para resolver os conflitos e disputas”, apontou Han, que espera encontrar soluções pacíficas para esta questão.
Han visitou a Coreia do Sul várias vezes no ano passado, juntamente com colegas da equipe de pesquisa do Instituto Charhar, um think tank não governamental sobre assuntos diplomáticos, tendo conversado com várias pessoas no país de modo a encontrar soluções para as relações bilaterais.
Han disse que não ouviu na China nenhuma restrição autorizada ao divertimento e turismo da Coreia do Sul. “Devido às relações intensas entre os dois países, talvez haja algumas reações nessas indústrias, mas não há sanções práticas contra a Coreia do Sul”.
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