Revolução Bolivariana

Venezuela continuará apostando na aliança entre o povo e as Forças Armadas

28/02/2017

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, declarou nesta segunda-feira (27) que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) continuará fortalecendo a união cívico-militar para garantir a defesa e o crescimento integral da nação.

À luz da Revolução Bolivariana, temos o propósito sublime de reivindicar a essência popular e humanista da FANB, para cumprir o irredutível compromisso de servir sempre aos mais altos interesses do nobre e glorioso povo venezuelano, manifestou o general por meio de um comunicado.

Padrino López rememorou o 27 de fevereiro de 1989, quando aconteceu a rebelião popular conhecida como El Caracazo, um “marco trágico de nossa história republicana, que conserva feridas abertas difíceis de curar”, afirmou.

Foi uma tormenta popular espontânea e maciça, surgida para desafiar uma elite governante vaidosa e arrogante, que subordinada a poderes externos, traiu e ultrajou as massas despossuídas ao impor medidas de caráter neoliberal que minavam sua estabilidade econômica e sua dignidade, acrescentou.

Naquele fatídico dia, diz o texto das FANB, o governo fez uso desmedido da força para orquestrar uma repressão que gerou anarquia e o massacre de concidadãos desarmados, o que foi e continuará sendo objeto de repúdio e rechaço como política degradante que sempre caracterizou o Estado no período conhecido como Quarta República.

Para o ministro, aqueles fatos foram a gênese da Revolução Bolivariana, que sob a liderança do comandante Hugo Chávez (1954-2013) “levantou os mesmos princípios de Bolívar e Zamora para consolidar a consciência coletiva do povo na busca irrenunciável de seus direitos e demandas sociais”.

Por último, o general Padrino López afirmou que a FANB, a partir de sua essência popular e humanista, e em virtude de seu caráter de nova força bolivariana, anti-imperialista, chavista, antioligárquica e zamorista, trabalhará para que não se repitam dias como o 27 de fevereiro de 1989.

Redação do Resistência, com Prensa Latina

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