Cúpula do G20
China espera que G20 estimule crescimento econômico global
A China espera que a Cúpula do G20 a ser realizada em Hangzhou em setembro estimule o crescimento econômico global, afirmaram as autoridades chinesas na segunda-feira (15).
O país asiático vai promover o plano do crescimento orientado pela inovação na cúpula em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, de forma a encontrar um novo motor para o crescimento global, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Li Baodong, numa coletiva de imprensa.
A inovação, introduzida para a cúpula do G20 pela primeira vez, é a “chave para estimular o potencial da economia global, “ disse Yao Zhizhong, professor da Academia Chinesa de Ciências Sociais.
A China também espera promover a reforma estrutural, melhorar a governança econômica e financeira global, fortalecer a cooperação nas áreas de finanças, impostos, energia e combate à corrupção, e revitalizar o comércio e o investimento, afirmou o ministro.
A cúpula também deverá focar nos países em desenvolvimento, implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e apoio à industrialização africana.
A cúpula em Hangzhou vai ter a melhor representação dos países em desenvolvimento na história do G20. A China já convidou um número recorde de países em desenvolvimento, incluindo o Chade, país que preside a União Africana; Laos, que exerce a presidência da Asean; Senegal, no exercício da presidência da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (Nepad, na sigla em inglês), Egito e Cazaquistão.
A China disse que vai promover a adoção de uma estratégia de crescimento do comércio mundial para reverter a tendência de queda do comércio internacional e lançar os princípios de orientação para as políticas de investimento global de modo a facilitar o investimento transfronteiriço.
“A cúpula vai dar mais importância aos riscos econômicos e financeiros, ” disse Zhu Guangyao, vice-ministro das Finanças, na coletiva de imprensa.
A China já pediu aos membros do G20 que se abstenham da desvalorização competitiva e facilitou as discussões sobre o mercado de câmbio no âmbito do G20, para construir a confiança no mercado, disse Yi Gang, vice-presidente do Banco da China.