Opinião
Fatos marcantes do mês de julho de 2024; pareceres à Direção Nacional do PCdoB
No âmbito da assessoria que presto à Direção Nacional do Partido Comunista do Brasil sobre temas internacionais, apresento pareceres sobre os principais acontecimentos ocorridos durante o mês de julho de 2024
1 – Eleições presidenciais na Venezuela – A vitória do presidente Nicolás Maduro foi democrática e legítima. – A Venezuela surpreendeu o mundo ao realizar eleições marcadas pela paz e estabilidade, sinalizando a aspiração a uma nova era de tranquilidade e ordem política. O presidente Nicolás Maduro antes mesmo de conhecer o resultado, disse que as eleições foram “bonitas” e “realizadas em paz”. E repetiu: “paz, paz, paz, perfeita paz”. Ele foi reeleito com 51,2% dos votos, enquanto seu principal adversário alcançou 44% dos sufrágios. Ao discursar após a proclamação dos resultados afirmou que “o fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passará”.
Meu parecer é que o Partido deve continuar apoiando o país vizinho em seus esforços para aperfeiçoar sua democracia e o sistema de promoção da justiça social , bem como a defesa da soberania nacional.
Maria do Socorro Gomes Coelho
2 – Violência e protestos na Bolívia: Uma tentativa de golpe envolveu militares e o general Juan José Zúñiga, em meio a tensões entre o presidente Luis Arce e Evo Morales.
Meu parecer é que devemos brindar toda solidariedade ao povo boliviano e ao governo do presidente Arce.
Maria do Socorro Gomes Coelho
3 – Cúpula da OTAN: Em Washington, a organização reafirmou apoio à Ucrânia e considerou a possibilidade de expansão, aumentando a pressão sobre a Rússia (Otan).
A cúpula da Otan realizada em Washington entre a terça e a quinta-feira (11) teve por finalidade consolidar a política de escalada militar, agravar as tensões e expandir a luta pela hegemonia do imperialismo estadunidense. No evento, organizado com toda a pompa e circunstância exigida pelo staff da Casa Branca para que tivesse o efeito colateral de mostrar um combalido Joe Biden com capacidade e força para exercer mais um mandato, o anfitrião utilizou à exaustão os seus parceiros da Aliança Atlântica com a finalidade de secundar seu empenho pela hegemonia. É um velho truque dos democratas quando exercem posições de mando rotular de multilateralismo a instrumentalização e submissão dos aliados.
A Otan é um instrumento de guerra que deve ser alvo do combate das forças progressistas.
Apresento à Direção Nacional do Partido o parecer de que é necessário se incorporar na campanha mundial pela dissolução dessa organização militar adversária da paz.
Maria do Socorro Gomes Coelho