Resistência

O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou neste sábado (10) que o país está preparado politica, econômica e militarmente para superar o bloqueio financeiro do governo dos Estados Unidos (EUA).

“A Venezuela quebrou a dependência colonial que a amarrou política e economicamente por muito tempo e se prepara, estamos preparados para exercer nossa independência absoluta e superar o bloqueio imperial”, disse o chefe de Estado em uma reunião com o governo.

Ele observou que a situação entre a Venezuela e a administração dos EUA nas mãos de Donald Trump é uma batalha.

A batalha dos venezuelanos, disse ele, é pelo seu direito à independência, enquanto Trump luta para controlar o mundo através da imposição do sistema econômico do dólar.

“É uma batalha pelo direito de viver, de existir, pelo direito à independência, soberania, pelo direito internacional, porque o governo imperialista e criminoso de Donald Trump viola consecutivamente as normas e princípios internacionais ao tomar medidas unilaterais, coercitivas, ilegais, usando o poder econômico do dólar, dos bancos americanos para chantagear o mundo e impor uma ditadura mundial ”, explicou.

Ao definir a imposição de Trump no mundo como a ditadura do dólar, ele alertou que essa ditadura se sente incomodada pela Venezuela porque este país tem a sua própria voz.

Para Washington, disse ele, a Venezuela vem desenvolvendo um sistema político democrático profundamente popular que devolve a dignidade ao povo já há 20 anos.

“Hoje a Venezuela tem e une seu próprio espírito nacional, sua própria identidade. Hoje nós, venezuelanos, temos um rebelde em cada um de nós, hoje os venezuelanos, ao contrário de ontem, não nos permitimos ser humilhados por ninguém. Hoje nós venezuelanos temos dignidade, somos um povo unido ”, disse ele.

Manifestantes em diversas cidades da Venezuela foram às ruas neste sábado (10) para protestar contra as novas sanções impostas pelos Estados Unidos ao país sul-americano e que foram decretadas nesta semana pelo presidente Donald Trump. A movimentação faz parte de um dia de jornadas pelo mundo em repúdio às medidas norte-americanas, chamado de “No Más Trump” (Trump não mais).

Redação de Resistência, com AVN e Correo del Orinoco