Luta contra a fome
FAO celebra Dia Mundial da Alimentação, em permanente luta contra a fome
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) realiza nesta terça-feira (16), em sua sede em Roma, o ato central pelo Dia Mundial da Alimentação.
A comemoração está marcada, nesta oportunidade, por um crescimento constante da fome no planeta, abarcando 821 milhões de pessoas em 2017, panorama que distancia a meta de reduzir a zero a fome no mundo traçada pela ONU em sua agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Coincidindo com o dia da fundação da FAO em 1945, a comemoração se realiza desde que em 1979 a ONU decidiu proclamar a data com o objetivo de chamar a atenção para o tema e somar esforços contra a fome e a desnutrição.
Este ano a jornada tem como lema central ‘Nossas ações são nosso futuro. Um mundo #FomeZero para 2030 é possível’ e se inspira no princípio da FAO segundo o qual todas as instituições e pessoas desempenham um papel na meta de conseguir a Fome Zero, para a qual devem trabalhar juntas.
Na cerimônia intervirão o diretor geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva; o presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Gilbert F. Houngbo, e o diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA), David M. Beasley.
Também serão oradores os Embaixadores de Boa Vontade da FAO para a Nutrição, o rei Lestsie III do Lesoto e a rainha Leticia da Espanha.
São aguardadas mensagens do papa Francisco e do secretário geral da ONU, Antonio Guterres.
Depois da abertura, no próprio salão da plenária da FAO serão realizados dois painéis sobre os desafios e soluções para alcançar a meta de Fome Zero, nos quais intervirão chefes de Estado ou de governo, ministros e representantes de alto nível do setor privado e da sociedade civil.
Entre outros temas, haverá debates sobre a mudança climática, os conflitos, a migração, a pobreza e a dupla carga da fome e da obesidade.
Também se debaterá sobre as formas de adaptar-se ou superar esses desafios através da educação nutricional, sistemas alimentares melhorados, proteção social, agroecologia, preservação da biodiversidade e o empoderamento dos agricultores familiares.
A essas atividades centrais da Semana Mundial da Alimentação, se somará a realização de cerca de uma centena de eventos paralelos como mesas redondas, painéis e conferências, assim como essas e outras atividades em 130 países de todo o mundo.
Resistência, com Prensa Latina