Resistência

Nesta quinta-feira (31/5), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, manteve um encontro com governadores oposicionistas, aos quais reiterou a disponibilidade do seu governo para o diálogo e a reconciliação nacional.

“Estendo minhas mãos para percorrer o único caminho de que a Venezuela necessita, o caminho do diálogo, do acordo, do trabalho, do patriotismo, da defesa verdadeira dos interesses do povo para que todos possam avançar juntos rumo a uma Venezuela próspera”, disse o chefe de Estado, através de sua conta no Twitter.

A afirmação foi feita depois que o mandatário manteve um encontro com os governadores da oposição, dos estados de Mérida, Ramón Guevara; Táchira, Laidy Gómez; Anzoátegui, Antonio Barreto Sira e Nova Esparta, Alfredo Díaz.

O encontro se realizou no marco da execução da proposta do presidente Maduro de entabular um diálogo construtivo com esses setores, com a intenção de dirimir conflitos e encontrar soluções que permitam consolidar a paz na Venezuela.

O ministro da Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, – presente no encontro – informou aos meios de comunicação que a partir do meio dia desta sexta-feira (1º/6), terá início a concessão de benefícios a pessoas que se encontram processadas por violência política.

Segundo o ministro, a concessão desses benefícios através da Comissão da Verdade começará a se tornar efetiva. Serão contempladas pessoas que estejam sendo processadas por delitos tipificados, relacionados com violência política, ações contra a Constituição, contra a República e contra a Pátria.

Rodríguez assinalou que a instância encarregada da concessão desses benefícios será a Comissão da Verdade, Justiça e Paz. Esta comissão trabalha em conjunto com o Ministerio Público.

Entre os temas abordados durante o encontro com os governadores oposicionistas está “a necessidade da governabilidade”, disse Rodríguez, e o reconhecimento mútuo entre as partes envolvidas, assinalou.

Igualmente, discutiu-se sobre a busca de uma estratégia de cooperação, a fim de solucionar a situação do país, produto de uma guerra não convencional promovida por setores econômicos de direita e pelo bloqueio imposto pelo governo dos Estados Unidos.

A governadora do estado de Táchira, Lady Gómez, informou que o governo nacional solicitou a diferentes setores da sociedade que cessem as ações que perturbem a paz e que estejam fora da ordem constitucional.

“Nós devemos dizer à Venezuela que estamos no exercício de nossas funções, nós não vamos adular, nem vamos seguir nenhum elemento que perturbe a família venezuelana com violência”, disse.

A governadora de Táchira informou também que foram apresentadas estratégias para que se facilite o acesso da Venezuela a medicamentos e atender pacientes com doenças crônicas, tudo devidamente “controlado pelo Ministério da Saúde” e os respectivos regulamentos sanitários.

Resistência, com Agência Venezuelana de Notícias