GEOPOLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Palestina recebe apoio histórico de países da ONU em meio à escalada da violência em Gaza

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Reconhecimento internacional da Palestina cresce e já conta com 157 países, apesar da rejeição de Israel e sanções impostas pelos EUA

Às vésperas da Assembleia Geral da ONU, a Palestina alcançou um marco diplomático significativo: pelo menos dez países anunciaram que passarão a reconhecer oficialmente o Estado palestino, elevando para 157 o número de nações que apoiam a soberania palestina. A informação foi divulgada pela Telesur.
Entre os países que confirmaram a decisão estão Andorra, Austrália, Bélgica, Canadá, França, Luxemburgo, Malta, Portugal, Reino Unido e San Marino. O gesto é considerado um esforço coletivo para fortalecer a solução de dois Estados e abrir caminho para a redução da violência no Oriente Médio, em um momento de escalada dos confrontos em Gaza.

Reações internacionais e resistências

Apesar do avanço diplomático, Israel rejeitou veementemente a legitimidade do reconhecimento palestino, acusando a iniciativa de antissemitismo. Em apoio a Tel Aviv, os Estados Unidos anunciaram sanções imigratórias contra autoridades palestinas, ampliando o impasse no campo diplomático.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou a necessidade de uma solução de dois Estados e alertou para as consequências de uma prolongada negação dos direitos palestinos.
“Israel deve compreender que impor um modelo de Estado que subjuga o povo palestino, negando-lhe direitos fundamentais, é absolutamente inaceitável”,  afirmou Guterres.

Crise humanitária em deterioração 

Paralelamente às movimentações diplomáticas, organizações humanitárias denunciaram a rápida deterioração das condições de vida nos territórios palestinos. Milhares de famílias enfrentam fome, deslocamento forçado e falta de acesso a cuidados médicos, além de um número crescente de vítimas civis, sobretudo mulheres e crianças.

A comunidade internacional observa com crescente preocupação os impactos da violência dos sionistas em Gaza, enquanto aumentam os apelos por uma intervenção diplomática imediata que interrompa a escalada militar e abra espaço para negociações de paz.

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