Dou parecer à Direção Nacional do Partido Comunista do Brasil para que oriente seus filiados, principalmente as mulheres, a se solidarizarem com a luta do povo do Saara Ocidental (Povo Saarauí), na ocasião em que se comemora o Dia Mundial de Solidariedade com a mulher saarauí, começando pela divulgação do documento lançado pela PLACSO (Plataforma Latino-americana e Caribenha de Solidariedade com o Povo Saarauí).
Segue a íntegra do documento
Socorro Gomes,
17 de fevereiro de 2025
Dia Mundial de Solidariedade com a Mulher Saarauí
Neste 18 de fevereiro, Dia Mundial de Solidariedade com a Mulher Saarauí, desde a Plataforma Latino-Americana e Caribenha de Solidariedade com o Povo Saharaui (PLACSO) elevamos nossas vozes para expressar nosso mais enérgico apoio.
Hoje, unimo-nos às mulheres de todo o mundo que elevam sua voz em defesa da soberania e do poder popular, princípios fundamentais que o povo saarauí defendeu com valentia e resistência.
As mulheres saarauís, em particular, desempenharam um papel fundamental nesta luta, liderando a resistência pacífica, preservando a cultura e transmitindo esperança às novas gerações. Por isso também, enviamos uma calorosa saudação à União Nacional de Mulheres Saarauís (UNMS) por sua determinação em prol da liberdade nacional e da emancipação social.
Desde a PLACSO, comprometemo-nos a visibilizar a luta do povo saarauí. Difundimos a realidade do Saara Ocidental, seus desafios e a valentia de suas mulheres através de nossos meios e redes. Denunciamos a ocupação marroquina e suas tentativas na América Latina e Caribe de legitimar a ocupação ilegal e forçada do território saharaui.
Exigimos o fim da ocupação ilegal do Saara Ocidental e o fim da violação sistemática dos direitos humanos do povo saharaui, em particular a repressão sistemática e os abusos sexuais cometidos pelos agentes do estado marroquino contra as mulheres saharauis líderes e defensoras dos direitos humanos.
Fazemos um apelo especial aos parlamentares de nossa América Latina e Caribe, diretores e membros dos Parlamentos de integração de nossa Pátria Grande, como o Parlamento Latino-Americano e Caribenho (ParLatino), Parlamento Andino (Parlandino), Parlamento Centro-Americano (PARLACEN) e o Parlamento do Mercosul (ParlaSur) para NÃO se prestarem a legitimar e normalizar a ocupação ilegal e colonial de Marrocos no Saara Ocidental, que pertence à República Árabe Saharaui Democrática, e para serem coerentes e consequentes com a defesa do direito à autodeterminação dos povos, para que não se calem e denunciem também dessas instâncias multilaterais as graves e sistemáticas violações dos direitos humanos perpetradas pelo ocupante marroquino contra o povo saarauí, em particular contra as mulheres saharauis nos territórios ocupados.
Reafirmamos nosso compromisso com a luta do povo saarauí e suas mulheres, representadas na UNMS.
A luta pela liberdade do Saara Ocidental é a luta de todos os povos! Viva a luta das mulheres saarauís! Por um Saara Ocidental livre e soberano! #SaharaLivre #MulheresSaarauís #SolidariedadeInternacional