GEOPOLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Evo Morales, presidente da Bolívia: “A América Latina não é uma colônia dos EUA”[:es]Morales: América Latina no es colonia de Estados Unidos

Compartilhe

A América Latina não é uma colônia dos EUA, os tempos de dominação imperial terminaram, declarou nesta quinta-feira (19) o presidente da Bolívia, Evo Morales, ao abrir a 10ª Cúpula Hemisférica de Prefeitos, na cidade de Sucre.

Diante de milhares de representantes de vinte países, o presidente afirmou que a Pátria Grande está passando por um processo de libertação democrática, impulsionado por movimentos sociais e os setores mais pobres.

Respeitem nossas revoluções. As nações latino-americanas e caribenhas defendemos nossa soberania política e econômica. Nós não precisamos de ninguém para intervir, disse ele, referindo-se à provocações e ataques de organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos.

Além disso, ele destacou as realizações na Bolívia durante uma década de gestão do Movimento ao Socialismo e reconheceu a luta dos povos indígenas e camponeses.

Junto ao povo impulsionamos um movimento de libertação política que é um símbolo da soberania e dignidade. Gestamos uma revolução democrática e cultural com grande esforço e respeitando os princípios que nossos antepassados ​​nos deixaram, disse ele.

A unidade permitiu-nos mudar a Bolívia. Nós fizemos em 10 anos o que não foi feito em 180, afirmou.

Morales declarou ainda que, graças ao apoio e conscientização da população, em 1º de maio de 2006 os recursos naturais foram nacionalizados, o que permitiu a transformação da economia nacional.

Em 2005, antes da nossa chegada ao governo, o investimento público foi de 600 milhões; este ano deverá ultrapassar 10 bilhões, apontou o presidente boliviano.

Morales declarou ainda que, antes de tomar posse, o Produto Interno Bruto foi de nove bilhões de dólares e em 2015 aumentou para 34 bilhões.

Anteriormente, a economia nacional foi dividida em mãos de estrangeiros. Do que se apurou, apenas 18 por cento foi para os bolivianos. Hoje é diferente, acrescentou.

Morales disse que, como parte do programa “Bolívia Muda” foram realizados neste país sete mil obras de benefício social, com um investimento de 600 milhões de dólares.

Ele também observou que foram executados três mil projetos relacionados com o acesso à água potável e à promoção da agricultura em comunidades remotas.

No total são 10.000 iniciativas promovidas pelo Governo. Isso não existia antes, não havia presença do Estado nos municípios, disse ele.

Vamos continuar a trabalhar como fizemos até agora concluiu.

Fonte: Prensa Latina

Tradução: Redação do Resistência

[:es]América Latina no es una colonia de Estados Unidos, los tiempos de dominación imperial terminaron, aseguró hoy el presidente de Bolivia, Evo Morales, al inaugurar la X Cumbre Hemisférica de Alcaldes, en la ciudad de Sucre.

Ante unos mil representantes de una veintena de países, el mandatario afirmó que la Patria Grande vive un proceso de liberación democrática, impulsada por los movimientos sociales y los sectores más humildes.

Respeten nuestras revoluciones. Las naciones latinoamericanas y caribeñas defendemos nuestra soberanía política y económica. No necesitamos que nadie intervenga, aseveró al referirse a provocaciones y ataques de organismos internacionales como la Organización de Estados Americanos.

Por otra parte, destacó los logros alcanzados en Bolivia durante una década de gestión del Movimiento al Socialismo y reconoció la lucha de indígenas y campesinos.

Junto al pueblo impulsamos un movimiento político de liberación que es símbolo de soberanía y dignidad. Gestamos una revolución democrática y cultural con mucho esfuerzo y respetando los principios que nos dejaron nuestros antepasados, afirmó.

La unidad nos permitió cambiar Bolivia. Hemos hecho en 10 años lo que no se hizo en 180, señaló.

Asimismo, indicó que, gracias al apoyo y conciencia de la población, el 1 de mayo de 2006 se nacionalizaron los recursos naturales, lo cual permitió transformar la economía nacional.

En 2005, antes de nuestra llegada al gobierno, la inversión pública era de 600 millones de dólares; para este año está previsto que supere los 10 mil millones, indicó.

También precisó que antes de asumir el poder, el Producto Interno Bruto era de nueve mil millones de dólares y en 2015 aumentó a 34 mil millones.

Antes, la economía nacional estaba descuartizada, en manos de extranjeros. De los ingresos, apenas el 18 por ciento era para los bolivianos. Hoy es diferente, añadió.

Morales precisó que, como parte del programa Bolivia cambia, Evo cumple, se realizaron en este país siete mil obras de beneficio social, con una inversión de mil 600 millones de dólares.

Además, señaló que se llevaron a cabo tres mil proyectos relacionados con el acceso al agua potable y el impulso de la agricultura en comunidades alejadas.

En total son 10 mil iniciativas promovidas por el Gobierno. Eso no existía antes, no había presencia del Estado en los municipios, afirmó.

Vamos a seguir trabajando como hicimos hasta ahora, concluyó.

Rolar para cima