A presidenta Dilma Rousseff fez, nesta terça (22), mais um discurso duro contra a ruptura democrática em curso no país. “Denuncio aqui a estratégia do quanto pior, melhor, que parte das oposições assumiu desde o início do meu segundo mandato. Essa estratégia vem sendo uma ação sistemática, antirrepublicana e antidemocrática, que se manifesta em pautas-bomba e na busca de argumentos falsos e inconsistentes para retirar o mandato outorgado a mim pelo povo brasileiro”, afirmou.
Em discurso realizado durante o Encontro com Juristas pela Legalidade e Defesa da Democracia, Dilma citou Leonel Brizola e a campanha pela legalidade. “Jamais imaginei voltar ao momento em que se fizesse necessário mobilizar a sociedade em torno de uma nova campanha pela legalidade, como estamos fazendo hoje”, declarou.
“Que fique claro. Me sobram energia, disposição e respeito à democracia para fazer o enfrentamento necessário à conjuração contra a estabilidade democrática”, afirmou a presidenta.
De acordo com ela, “não cabem meias palavras” para classificar o que está acontecendo no país. “O que está em curso é um golpe contra a democracia. Jamais renunciarei. Pode se descrever um golpe de Estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia”, enfatizou Dilma no evento.
“Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder. Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso político no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas pelo país”, complementou a presidenta.
Dilma disse que “todos sabemos que nossa Constituição prevê o impeachment como instrumento” para afastar o presidente. “Nós estamos num regime presidencialista. E um impeachment só pode se dar por um crime de responsabilidade claramente demonstrado, com provas inquestionáveis. Na falta dessas provas, o afastamento da presidente torna-se ele próprio um crime contra a democracia.”
Diante de vários juristas que foram se colocar ao lado da democracia nesta terça, Dilma afirmou: “Este ato demonstra o grande compromisso na defesa do Estado Democrático de Direito, que está disseminado em todos os estados do país. Os cidadãos têm plena consciência dos riscos de ruptura democrática”.
“Dirijo-me a vocês com a consciência tranquila de que não cometi qualquer ato que possa caracterizar qualquer ato de responsabilidade. Dirijo-me com a certeza de ter buscado assegurar que a inclusão social conquistada nos últimos anos seja mantida, garantida e expandida”, afirmou.
Fonte: Portal Vermelho
[:en]President Dilma Rousseff made, on Tuesday (22), another tough speech against the democratic break underway in the country. “I denounce here the strategy of the worse, the better, which part of the opposition has taken since the beginning of my second term. This strategy has been a systematic action against the Republic and antidemocratic, which manifests itself in bomb agendas and seeking false and inconsistent arguments to remove the mandate given to me by the Brazilian people, “she said.
In a speech made during the meeting with Jurists by Legality and Defense of Democracy, Dilma quoted Leonel Brizola and the campaign for legality. “I never would have thought that we needed mobilize the society around a new campaign for legality, as we are doing today,” she said.
“Make it clear: I have a surplus of energy, mood and respect for democracy to the necessary confront to conspiracy against the democratic stability, “said the president.
According to her, “do not fit mincing words” to classify what is happening in the country. “What is going on is a blow against democracy. I never resign! We can describe a coup with many names, but it will always be what it is: the rupture of legality, attack on democracy “, emphasized Dilma in the event.
“”Whether the blow gun is a gun, a revenge or the political will of some to get faster to power. This kind of synonymous, this type of inappropriate use of words is the same as that used against us during the dictatorship to say that there was no political prisoner in Brazil when we lived in chains across the country, “added the president.
Dilma Rousseff said, “We all know that our Constitution provides the impeachment as a tool” to remove the president. “We are in a presidential regime. An impeachment just can happens by a clearly established responsibility for crime, with unquestionable evidence. In the absence of such evidence, the removal of the president becomes it a crime against democracy itself. ”
In front of several lawyers who put themselves on the side of democracy, Dilma said: “This act demonstrates the great commitment in defending the democratic rule of law, which is widespread in all states of this country. Citizens are fully aware of the risks of democratic breakdown. ”
I am talking to you with a clear conscience that I did not commit any act that may characterize any act of responsibility. I speak up with the certainty of having sought to ensure that social inclusion achieved in recent years is maintained, expanded and guaranteed, “she said.[:es]Presidente Dilma Rousseff hizo, el martes (22), además de un duro discurso contra la ruptura democrática en curso en el país. “Denuncio aquí la estrategia de la peor, mejor, que parte de la oposición ha tomado desde el comienzo de mi segundo mandato. Esta estrategia ha sido una acción sistemática, antirrepublicana y antidemocrática, que se manifiesta en las agendas-bomba y la búsqueda de argumentos falsos e inconsistentes para eliminar el mandato que me dio el pueblo brasileño “, dijo.
En un discurso pronunciado durante la reunión con juristas por la Legalidad y Defensa de la Democracia, Dilma ha citado Leonel Brizola y la campaña por la legalidad. “Nunca pensé volver al momento que es necesario movilizar a la sociedad en torno a una nueva campaña de la legalidad, como lo estamos haciendo hoy”, dijo.
“Eso está claro. Tengo mucha energía, humor y respeto por la democracia para enfrentar como necesario la conspiración contra la estabilidad democrática “, dijo la presidente.
Según ella, “no caben medias tintas” para ordenar lo que está sucediendo en el país. “Lo que está pasando es un golpe contra la democracia. ¡Nunca voy a renunciar! Es posible describir un golpe de Estado con muchos nombres, pero siempre va a ser lo que es: la ruptura de la legalidad, un ataque a la democracia “, enfatizó Dilma en el evento.
“Ya sea que la arma del golpe sea la pistola, la venganza o la voluntad política de algunos para llegar más rápido al poder. Este tipo de sinónimo, este tipo de uso inadecuado de las palabras es lo mismo que el utilizado contra nosotros durante la dictadura, para decir que no había ningún preso político en Brasil, cuando vivíamos en las cadenas de todo el país “, agregó la presidente.
Dilma Rousseff dijo que “todos sabemos que nuestra Constitución prevé el enjuiciamiento como herramienta” para remover al presidente. “Estamos en un régimen presidencial. Y el juicio político sólo puede ser dado por una responsabilidad claramente establecida para el delito, con evidencia incuestionable. En ausencia de tales pruebas, la remoción del presidente se convierte en un crimen contra la democracia ella misma”.
Frente a varios abogados que se pusieron del lado de la democracia ese martes, Dilma dijo: “Este acto demuestra el gran compromiso en la defensa del Estado Democrático de Derecho, que se ha generalizado en todos los estados del país. Los ciudadanos son plenamente conscientes de los riesgos de la ruptura democrática”.
“Me dirijo a usted con la conciencia tranquila de que no haber cometido ningún acto que pueda caracterizar cualquier acto de responsabilidad. Hablo con la certeza de haber tratado de garantizar que la inclusión social alcanzado en los últimos años se mantiene, ampliado y garantizado “, dijo.
