GEOPOLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Cuba reafirma seu compromisso com a luta por um mundo de justiça[:es]Cuba reafirma su compromiso con la lucha por un mundo de justicia

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Cuba reafirmou nesta quarta-feira (2), em Genebra, seu compromisso com a luta por um mundo de justiça, liberdade e igualdade para todos.

Pedro Nuñez intervém no Conselho de Direitos Humanos da ONU
Pedro Nuñez intervém no Conselho de Direitos Humanos da ONU

Pedro Núñez, diretor geral de Assuntos Multilaterais e Direito Internacional do Ministério cubano de Relações Exteriores, expressou que a ilha reforça seu compromisso com uma genuína cooperação internacional, sustentada pela indivisibilidade dos direitos humanos, rechaçando a seletividade e a politização das relações internacionais.

Países poderosos apresentam sua visão sobre a democracia e a governabilidade, como a única válida e tentam imputar-lhe um alcance supostamente universal, quando, na realidade, trata-se de uma visão privativa da prática de apenas parte da humanidade, apontou.

Ao intervir no segmento de alto nível do 31º período ordinário de sessões do Conselho de Direitos Humanos, assinalou que, além disso, são elaboradas listas seletivas de países que não lhes são afins, como fez hoje os Estados Unidos, para criticá-los por supostas violações aos direitos humanos, esquecendo-se da discriminação racial, da violência policial, do maltrato aos imigrantes ou da tortura aos presos, declarou.

O dirigente apontou que tudo isso ocorre no centro de detenções que Washington mantém no território ilegalmente ocupado em Guantánamo (oriente de Cuba) e em seu próprio território.

A tendência a abordar com enfoques punitivos as questões de direitos humanos é reforçada e se mostra cada vez mais perigosa, asseverou.

Em contraste com o desolador panorama internacional, sublinhou, em algumas regiões consolidaram-se esforços para criar um entorno de paz.

A respeito, Nuñez ressaltou que um exemplo imprescindível foi a decisão histórica dos líderes da América Latina e do Caribe, na 2ª Reunião de Cúpula da Comunidade de Estados Latino Americanos e Caribenhos, realizada em Havana em 2014, de proclamar a região como uma zona de paz.

Nesse contexto, acrescentou, esperamos dar as boas-vindas em breve a um acordo de paz que ponha fim ao conflito na Colômbia.

Ressaltou também seu apoio à República Bolivariana da Venezuela, cujo governo e povo merecem, disse, a mais ampla solidariedade internacional em sua luta contra as ações desestabilizadoras encorajadas e apoiadas pelo exterior.

Nuñez recordou que o governo dos Estados Unidos reconheceu não apenas o fracasso do bloqueio econômico, comercial e financeiro, como política contra Cuba, mas também o seu impacto negativo no exercício dos direitos humanos para com o povo cubano.

É de particular importância que, sem demora, os Estados Unidos ponham fim ao bloqueio que meu país sofre há mais de cinco décadas, que é a principal violação dos direitos humanos de todos os cubanos, afirmou.

Acrescentou, também, que nas eleições de outono, neste ano, a ilha aspira a ser reeleita para o Conselho de Direitos Humanos, um órgão cuja criação completa uma década em 2016.

O dirigente cubano reiterou o respaldo de seu país à causa do povo palestino, rejeitou as sanções unilaterais contra a Rússia e reafirmou o direito do povo sírio a encontrar uma saída digna para os seus problemas, sem ingerências externas e preservando sua soberania e integridade territorial.

Fonte: Prensa Latina

Tradução: Maria Helena D’Eugênio

[:es]Cuba reafirmó hoy aquí su compromiso con la lucha por un mundo de justicia, libertad e igualdad para todos.

Pedro Nuñez intervém no Conselho de Direitos Humanos da ONU
Pedro Núñez interviene en el Consejo de los Derechos Humanos de la ONU

Pedro Núñez, director general de Asuntos Multilaterales y Derecho Internacional del Ministerio cubano de Relaciones Exteriores, expresó que la isla refuerza su compromiso con una genuina cooperación internacional, sustentada en la indivisibilidad de los derechos humanos, la no selectividad y la no politización.

Países poderosos presentan su visión sobre democracia y gobernabilidad como la única válida y tratan de otorgarle un alcance supuestamente universal, cuando en realidad es privativa de la práctica de sólo una parte de la humanidad, apuntó.

Al intervenir en el segmento de alto nivel del 31o período ordinario de sesiones del Consejo de Derechos Humanos, señaló que, además, elaboran listas selectivas de países que no les son afines, como hizo hoy Estados Unidos, para criticarlos por supuestas violaciones de derechos humanos, olvidando la discriminación racial, la violencia policial, el maltrato a los inmigrantes o la tortura a detenidos, dijo.

El directivo puntualizó que todo ello ocurre en el centro de detenciones que Washington tiene en el territorio ilegalmente ocupado en Guantánamo (oriente de Cuba) y en su propio territorio.

La tendencia a abordar con enfoques punitivos las cuestiones de derechos humanos se refuerza y se hace cada vez más peligrosa, aseveró.

En contraste con el desolador panorama internacional, subrayó, en algunas regiones se consolidaron esfuerzos para crear un entorno de paz.

Al respecto, Nuñez resaltó que un ejemplo imprescindible fue la decisión histórica de los líderes de América Latina y el Caribe, en la II Cumbre de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños, celebrada en La Habana en el 2014, de proclamar a la región como zona de paz.

En ese contexto, añadió, esperamos dar la bienvenida pronto a un acuerdo de paz que ponga fin al conflicto en Colombia.

Remarcó asimismo su apoyo a la República Bolivariana de Venezuela, cuyo gobierno y pueblo merecen, dijo, la más amplia solidaridad internacional en su lucha contra las acciones desestabilizadoras alentadas y apoyadas desde el exterior.

Nuñez recordó que el gobierno de Estados Unidos reconoció no sólo el fracaso del bloqueo económico, comercial y financiero como política contra Cuba, sino de su impacto negativo en el ejercicio de los derechos humanos del pueblo cubano.

Es de particular importancia que se proceda, sin demora, a ponerle fin al bloqueo por parte de Estados Unidos, que mi país sufre desde hace más de cinco décadas, que es la principal violación de los derechos humanos de todos los cubanos, afirmó.

También agregó que en las elecciones de otoño de este año, la isla aspira a ser reelecta al Consejo de Derechos Humanos, un órgano de cuya creación se cumple una década en 2016.

El directivo cubano reiteró el respaldo de su país a la causa del pueblo palestino, rechazó las sanciones unilaterales contra Rusia y reafirmó el derecho del pueblo sirio a encontrar una salida digna a sus problemas, sin injerencias externas y preservando su soberanía e integridad territorial.

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